Independentemente de tudo o que aconteceu ao LIVRE nos últimos tempos, independentemente do diferendo entre a sua direcção e a deputada, o certo é que o LIVRE não morreu.

O novo Grupo de Contacto tem nas suas mãos os destinos deste partido verde que vai fazendo a diferença. E nem os gritinhos de Joacine no congresso, nem as palavras ofensivas que ela mandou a todos os militantes e apoiantes do partido quando afirmou que foi eleita sozinha, tiram do sério quem quer que o LIVRE seja o partido que fazia e faz falta a Portugal.

Gritar que foi tudo uma mentira sem refutar, sem explicar onde estavam as mentiras, não abonou de forma favorável o que muitos, dentro do partido e fora dele, pensam dela. E muitos pensam que o LIVRE não pode ser “condenado” pelos acontecimentos que a deputada protagonizou.

Pertence aos órgãos do partido retirar ou não a confiança política a Joacine Katar Moreira. Mas, seja qual for a decisão…a verdade é que este partido, “de força autárquica”, “um partido partilhado empenhado na política colaborativa por uma democracia radical” e apostado num “novo pacto verde, um desafio do Livre para Portugal, a Europa e o planeta” vai continuar a fazer a diferença em Portugal. E vai continuar a lutar pelo que interessa a um Portugal que se quer dos portugueses.

ANTÓNIO VERÍSSIMO