Vivemos num país onde a grande Comunicação Social só vê, no que toca aos partidos, apenas o que interessa, com grande apego a partidos que ainda agora nasceram ou que ainda nem sequer existem legalmente desde que se situem à direita.
Há até quem chame a debates gente cujos partidos nem existiam aquando das últimas europeias (PDR, por exemplo) e deixam de fora um partido (o LIVRE) que teve em 2014 nas europeias 71.602 votos.
Interesses instalados nalguma Comunicação Social levam a este estado de coisas e é preciso não calar e dizer bem alto a verdade sobre esta situação discriminatória e até de branqueamento da realidade partidária.
Neste como noutros campo ainda há muito a fazer. Lutar pela verdade, nesta como noutras áreas, é urgente.
O direito à informação é de todos e não pode ser usado, para benefício só de alguns em detrimento de outros.
António Veríssimo
Membro da Assembleia do LIVRE