Sete distritos do continente vão estar na quarta e na quinta-feira sob aviso laranja devido à previsão de agitação marítima forte, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O aviso laranja engloba os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa e vai estar em vigor entre as 12:00 de quarta-feira e as 09:00 de quinta-feira.
O IPMA colocou os sete distritos sob aviso devido à previsão de ondas de noroeste com 5 a 6 metros, podendo atingir uma altura máxima de 8 a 10 metros.
A agitação marítima forte levou também o IPMA a colocar os distritos de Setúbal, Beja e Faro com aviso amarelo entre as 18:00 de quarta-feira e as 15:00 de quinta-feira, prevendo-se ondas de noroeste com 4 a 5 metros.
O IPMA emitiu também aviso laranja para o arquipélago da Madeira devido à agitação marítima com ondas de noroeste com 5 a 7 metros, que poderão atingir 11 a 13 metros de altura máxima, até às 18:00 de hoje, passando depois a amarelo.
A Madeira está também sob aviso amarelo até às 15:00 de hoje por causa do vento forte com rajadas até 90 quilómetros por hora.
O aviso laranja é o segundo mais grave e representa uma situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Já o aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que a situação meteorológica representa risco para determinadas atividades.
A previsão de vento forte e o agravamento da agitação marítima, levou a Autoridade Marítima Nacional (AMN) e a Marinha Portuguesa a lançar um alerta na costa ocidental de Portugal Continental a partir das 18:00 de hoje e até à madrugada de sexta-feira.
A AMN e a Marinha alertam toda a comunidade marítima e a população em geral para os cuidados a ter tanto na preparação de uma ida para o mar, como quando estão no mar ou em zonas costeiras.
Recomendam o reforço da amarração e manter uma vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas, evitar passeios junto ao mar ou em zonas expostas à agitação marítima e não praticar a atividade da pesca lúdica, em especial junto às falésias e zonas de arriba frequentemente atingidas pela rebentação das ondas.
Fonte: MadreMedia/Lusa