“O Porto é Lindo!” leva seniores a uma visita à Casa do Infante

19.6.2024 –

Está marcada para o dia 26 de junho, pelas 15h00, a visita orientada à Casa do Infante organizada no âmbito do Projeto “O Porto é Lindo! – Roteiros Turísticos +65”. Esta visita é destinada a pessoas, com idade igual ou superior a 65 anos, residente na cidade do Porto. 

A participação na visita é gratuita, mas requer inscrição prévia aqui, devendo a mesma ser efetuada até ao dia 23 de junho.

As inscrições são limitadas e serão consideradas por ordem de chegada.

Uma vez por mês, este projeto municipal de valorização dos tempos livres, dirigido aos seniores das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do Porto, abre-se aos cidadãos seniores em geral, proporcionando aos participantes, através da realização de visitas guiadas pelo património da cidade, experiências de grande interesse e enriquecimento cultural mas também de socialização e de cidadania. 

Inserido no roteiro “Equipamentos Históricos, Monumentais, Patrimoniais e Culturais”, a Casa do Infante, construída em 1325, é assim designada por aí ter presumidamente nascido Henrique, o Navegador.
O edifício, dos mais antigos da cidade, terá sido também o maior em dimensão, sobretudo pelas duas torres mandadas construir no século XIV, há muito desaparecidas. O monumento nacional foi servindo diferentes propósitos ao longo dos tempos, como residência para visitas oficiais da casa real, a antiga Alfândega da cidade e Casa da Moeda que aí tiveram os seus serviços instalados durante vários séculos.

Nos anos 90 a casa foi restaurada e, como resultado das escavações arqueológicas, revelaram-se vestígios da ocupação moderna, medieval e romana. Os pavimentos em mosaico entre outras descobertas, indicam ter sido ainda a habitação ou palacete de um cidadão abastado no período romano.

Além das exposições permanentes e do Arquivo, o Gabinete do Tempo, foi inaugurado em 2020 com um ciclo de exposições que provoca uma experiência aprofundada sobre episódios e perspetivas da cronologia da cidade, convocando a memória e permitindo a imaginação de saltos e relações mais ou menos prováveis entre este e outros tempos.