Na tarde/noite de ontem assistiu-se a uma eletrizante partida de Futsal no Pavilhão de Portomar, que todos chamam, carinhosamente, “Cabanão”.
O Domus Nostra recebeu uma boa equipa adversária que dá pelo nome de Lamas Futsal, e que muito trabalho deu… até ao último segundo!
O que os jogadores do Lamas encontraram pela frente foi o “verdadeiro” Domus: aquele que não vira a cara a luta, que não se intimida com prestações, no mínimo estranhas, por parte de arbitragens que aparecem de vez em quando para desvirtuar a realidade dos factos. O que o Lamas não esperava é que desde Rafa até Marcelo, passando por todos os que entraram e pelos que ficaram pelo banco, este Domus mostrasse as garras de tal forma que o resultado final não lhe fugisse das mãos!
Nem mesmo o facto de ter um jogador fundamental que dá pelo nome de Cláudio, expulso injustamente perto do fim, devido a uma falta que não cometeu, foi impeditivo de cerrar fileiras e defender o bom nome do clube! Nem mesmo o facto de ter sofrido o primeiro golo que muitos consideram não ter existido devido a bola não ter, supostamente, transposto a linha de golo, foi suficiente para o Domus ter baixado os braços! São poucos, mas importantíssimos erros (sempre para o mesmo lado) que vão empurrando uma equipa para trás, e isto já se torna um lugar-comum neste campeonato. Coincidências? As conclusões para esta pergunta ficam para quem entende do assunto com propriedade, mas de uma coisa há uma certeza: o Domus já não é o primo pobre desta divisão, e isto anda a fazer confusão a muito boa gente por este país fora…
Resultado: Domus Nostra 4 x 3 Lamas Futsal
Marcadores: Cláudio (2), Ricardo e 1 auto-golo, para o Domus Nostra; Dércio, Kéke e Hugo, para o Lamas Futsal
Destaques: Rafa, guarda-redes do Domus que, com excelentes defesas foi garantindo o resultado e, ao mesmo tempo, dando enorme moral aos seus companheiros, e Kéké, jogador do Lamas, por quem passa todo o jogo, mostrando ser habilidoso e inteligente.
Positivo: A forma pragmática como o Domus abordou o jogo, mesmo quando o coração teve de falar mais alto.
Negativo: A forma de atuar da dupla de arbitragem: Expulsar um jogador fundamental que nem sequer falta fez no lance do vermelho direto, e dar um cartão amarelo a Diogo Amorim, do Lamas, quando este visou somente as pernas de Mickey, cortando um contra-ataque é de bradar aos céus! Um vermelho impunha-se naquele momento…