06.03.2025 –
O Presidente da Junta de Freguesia da Praia de Mira utilizou uma rede social para dar conta do que classifica como “uma campanha de perseguição e calúnia…”
“Boa tarde a todos.
Ao longo dos últimos anos, tenho sido alvo de uma campanha de perseguição e calúnia que recentemente ganhou especial intensidade nas redes sociais. Tenho por princípio não responder. Mas como o povo diz, ‘quem não se sente, não é filho de boa gente’.
Outro motivo que me leva a responder foram os inúmeros contactos que recebi a demonstrar total solidariedade e apoio. E como tal, venho por este meio fazer alguns esclarecimentos.

Os protagonistas recorrem constantemente a mentiras. Os principais responsáveis por estas publicações são os representantes da Câmara Municipal liderada por Artur Fresco. Seja pela mão da secretária nomeada política e paga por todos nós – Sónia Alcaide – ou por incentivarem outros a fazê-lo. A falta de nível e de educação são evidentes. Tentam manter o Poder a todo o custo. Por isso, quem se opõem a eles é logo difamado, quando na verdade o que querem defender são os seus cargos e ordenados.
Essa é a sua motivação.
Desafio o executivo camarário a vir a público defender e comprovar o que tem sido escrito nas redes sociais por estes seus porta-vozes, relativamente à minha pessoa e aos eleitos da Junta. Escrevem mentiras graves. E eles não dizem nada? Em Mira, a aldrabice não tem consequências? O que seria, por exemplo, se uma secretária do primeiro-ministro viesse a público escrever mentiras contra o líder da oposição. Não tinha consequências? Esta é mais uma falta de honestidade que mancha este executivo. Escondem-se atrás de quem faz o trabalho sujo, mas pagam-lhe com o dinheiro público.

Uma das mentiras caluniosas mais badaladas por eles é o vencimento do Presidente da Junta da Praia. Escrevem e afirmam o seguinte: “Transparência é coisa que não existe na Junta da Praia.” “Outro caso de falta de transparência é o ordenado do Presidente da Junta.” “…se dispensarmos o Presidente sempre poupamos mil e tal euros de ordenado por mês…” “…o presidente da Junta não anda a governar a Vila, anda a governar a vida…” “temos um presidente a tempo inteiro quando a Lei diz que só devíamos ter um presidente a meio tempo…” Fim de citações. Escrevem um conjunto de aldrabices!
Então, vamos a factos:

Para quem não sabe, podia ter optado pelo regime de exclusividade e receberia 1339,22 por mês mais subsídios. Esta minha decisão faz com que deixe de receber cerca de 40 mil euros a que tinha direito. Tomei esta opção em consciência em prol da Junta de Freguesia. Assim consegui manter as contas saudáveis. Assim ajudei a Freguesia a fazer mais investimentos….
Faço-o porque posso e porque quero…
Por opção desta equipa da Câmara Municipal, numa atitude de perseguição política, durante este mandato a Junta de Freguesia da Praia não foi praticamente ajudada em nada. Bateram o recorde da falta de apoio à Praia. Nem os Orçamentos Participativos ganhos pelo povo fazem, lesando a Praia.
Nunca me gabei, nem senti necessidade de falar sobre este assunto.

Mas, tudo o que é demais, cheira mal…por opção própria e para que a Junta de Freguesia conseguisse ter disponíveis recursos para fazer o seu trabalho optei por não receber cerca de 10 mil euros por ano. Repito, são cerca de 40 mil euros no mandato. E no final ainda têm a cara de pau de virem denegrir a minha imagem.
Sou honesto. Sou filho de gente honesta. E jamais vou permitir que tentem enlamear o bom nome de gente honrada.
O que me move nunca foi o dinheiro, nem o ordenado. Defendo valores e princípios. E vou sempre lutar pelo grande amor que tenho ao Concelho de Mira. Nasci e cresci ligado às nossas terras e gentes. Formei-me enquanto homem, estudei, adquiri conhecimento, reconhecimento e competências sustentadas que tenho colocado ao dispor das nossas terras. Encaro a política como uma arte nobre de servir o povo e de benefício coletivo.
Lanço o desafio a todos os que desempenham cargos públicos em Mira a virem a público darem um exemplo semelhante.
De todos os eleitos e nomeados políticos quem optou por não receber verbas?
Quando falam de transparência porque não apresentam as verbas que recebem?
E porque não respondem às inúmeras questões que a oposição lhes coloca?
É verdade, não somos todos iguais.
A democracia corre riscos. Em Mira temos um Presidente da Câmara onde a transparência não existe. As faltas de respostas são habituais. As dividas são imensas e os postos de trabalho criados são cada vez mais polémicos. Agora querem calar a oposição e tudo fazem para que não tenhamos o direito de questionar ou apresentar outros caminhos.
A bem da transparência solicitámos ao executivo uma auditoria à Câmara.
Não aceitaram.
Porque será?
Já o povo dizia: ‘quem não deve, não teme’.
Sempre fui uma voz ativa. Exigi que a Freguesia da Praia e o Concelho fossem valorizados, respeitados e bem geridos. Eu e os eleitos do PS, na Junta e Assembleia de Freguesia, sempre exigimos investimentos para as nossas localidades. Jamais teremos qualquer responsabilidade no falhanço da atual governação do Município e nas más decisões adotadas.
Desde que sou Presidente conseguimos triplicar o valor do Orçamento da Junta, tendo conseguido o maior valor de sempre de receitas para a autarquia.
Temos saldos positivos.
E podemos gabar-nos que não temos dividas, pagando sempre a tempo e horas. Será que quem nos critica também pode apresentar o mesmo por onde tem passado?
Como estão as contas da Câmara?
Os nossos documentos e instrumentos de gestão são validados e certificados por técnicos e organismos fiscalizadores. Sempre cumprimos as regras e a lei.
Outras mentiras e calúnias existiram sobre nós. Foram gravadas, registadas e encaminhadas para os serviços jurídicos procederem em conformidade e eventualmente agirem sobre quem as proferiu.
Com estas práticas, perseguições e motivações, são as famílias mirenses as mais prejudicadas. Estou certo de que todas as pessoas de bem jamais pactuarão com isto.
É possível fazer diferente!
Da minha parte, os mirenses podem contar sempre com frontalidade, coragem, transparência, rigor e verdade.
Não pactuarei com injustiças e mentiras. Vou defender sempre o bem comum. Ao contrário desta equipa, irei sempre colocar os interesses das nossas terras e gentes em primeiro lugar. Nunca me calarei perante injustiças e más práticas.
Não tenho qualquer receio de enfrentar diretamente qualquer avaliação ou debate.
Será que todos podem dizer o mesmo?”