O Ciberataque à Vodafone e as “consequências” em duas entidades de Mira

O recente ataque a uma das maiores empresas de telecomunicações da Europa e, consequentemente de Portugal, lançou o alerta aos especialistas e às entidades que regulam o setor. Para além da Vodafone, também vários grupos ligados à Comunicação Social foram afetados anteriormente e, novamente nesta quarta-feira (neste caso, foi visada a Empresa que controla marcas informativas como a Revista Visão).

Mais que um enorme ataque a um empresa tecnológica com milhões de utilizadores, as consequências deste tipo de ataques podem ser bem mais amplas como, por exemplo, no caso dos Bombeiros ou de Autarquias. Por isso, o Jornal MIra Online quis conhecer o alcance desta situação junto da Câmara Municipal de Mira e dos Bombeiros Voluntários de MIra.

Contatadas as duas entidades, ficou-se a saber, através de fonte oficial, que no caso da Câmara Municipal, “esta situação não afetou em nada os nossos serviços. Não existiu, até ao momento, nenhum incoveniente direto, visto que não trabalhamos com a operadora em causa”.

Já os BVM, estes – também conforme relatou fonte oficial – tiveram que ajustar-se à nova realidade. Conforme foi relatado, “eventualmente pode haver algum constrangimento, caso o utente seja utilizador da Vodafone” porém, no que se refere à parte operacional do serviço que prestam, de imediato foi acionado um plano onde “o INEM tem-se comunicado a tempo e horas via rádio, pela rede SIRESP”.

Garantindo que “para já, não estamos a sentir grandes constrangimentos” a fonte dos Bombeiros deixa a certeza, porém, que “o processo nunca estará em causa, uma vez que o 112 funciona sempre, mesmo em momentos como o atual”. Fica, desta forma, a certeza de que qualquer notificação efetuada pelo número em causa, acaba por ser devidamente registada, colocando-se em campo, as equipas necessárias para solucionar todas as situações em que são necessárias as suas intervenções.

Jornal Mira Online