29.04.2025 –
Uma verdadeira correria às bombas de combustíveis e aos supermercados. Trânsito caótico nas grandes e médias cidades. Centenas de voos cancelados. Autoridades preocupadas com o consumo dos geradores nos hospitais… aconteceu, de tudo um pouco, numa segunda-feira que iniciou, aparentemente, de forma normal.
Depois de quase 24 horas, ainda há muitas famílias e empresas sem energia elétrica, pelo país (maioritariamente, no sul), embora grande parte da energia já tenha sido retomada. Segundo informação disponibilizada pela E-Redes, há cerca de 6,5 milhões de consumidores com a eletricidade retomada em Portugal, porém, pode existir ainda algumas centenas de milhares de pessoas sem luz.
A REN deu conta, ainda ontem pela hora do almoço, que o problema aconteceu em Espanha quando Portugal estava a importar energia. Como consequência da transformação que isso acarretou na sociedade como um todo, por exemplo, o INEM ativou um plano de emergência de imediato para momentos de crise, como o que ocorreu: a atividade clínica não urgente, como as consultas e as cirurgias programadas, foi suspensa e as urgências passaram a ser alimentadas a geradores.
O setor dos transportes foi, como não podia deixar de ser, extremamente afetado tendo, por exemplo, deixado de funcionar o metro em Lisboa e no Porto. Engarrafamentos também aconteceram um pouco por todo o país.
Já o Ministério da Educação, em nota de imprensa, deixou a indicação de que os estabelecimentos de ensino de Portugal continental vão reabrir esta terça-feira e funcionar com normalidade habitual
O Governo considera que a Educação dos nossos alunos é demasiado importante e que, por isso, não deve ser interrompida, exceto quando não estejam garantidas as condições essenciais de funcionamento e todas as condições de segurança”, assumiu a tutela.

(Notícia atualizada pelas 08:43 horas)
Jornal Mira Online