Nuno Miguel quer dar uma “pedrada no charco” da política de Febres

Nuno Miguel tem 44 anos, é contabilista, sempre viveu e trabalhou em Febres e é o candidato do CDS-PP à Presidente da Junta de Freguesia. Considera-se um “indignado” pela maneira como, na sua opinião, aquela vila e as suas gentes “têm sido abandonadas pelo poder político local”.

Jornal Mira Online conversou com o único candidato a uma Junta de Frguesia no Concelho de Cantanhede daquele partido de centro-direita. Nuno Miguel assume-se como um iniciante nestas lides, já que se candidata pela primeira vez, mas não deixa de fazer notar uma certa veterania no mundo do Associativismo local, estando sempre interessado em tudo o que se passa na terra que o viu nascer e crescer.

Tendo estado ligado à “vida cívica e social e participando como atleta no Atletismo do Febres”, o candidato faz ver que, por participar nestas atividades, mantendo contato permanente com as pessoas sempre conseguiu “perceber as dificuldades que a nossa população, mais ainda os mais idosos, passam no seu dia-a-dia”.

Desta maneira, depois de contatado pelo partido que o convidou, Nuno Miguel entendeu ser “chegada a hora de aceitar um desafio, através do qual, nos propomos a promover a nossa vila e lutar por causas… sim, por causas, pois entendo ser este o caminho: o de apoiar a população da freguesia”.

“Febres precisa de mais” é o mote de uma campanha que está a ser feita “porta a porta, com todas as dificuldades inerentes a uma situação que já perdura a 40 anos, com o poder local sempre nas mãos do PSD”. A saúde, os mais atingidos pelas dificuldades inerentes à pandemia e os espaços verdes são alguns dos tópicos que ele enumera como situações que o desagradam sobremaneira e que quer ver “corrigidos a breve trecho”.

“Cansado de assistir a obras e inagurações a meio ano das eleições e, nos outros três anos e meio pouco ou nada ver” o novel candidato afirma ter consguido juntar “17 pessoas para a lista em apenas 15 dias”, embora notando um “clima no qual as pessoas da nossa terra não se sentem a-vontade em participar diretamente na mudança que preconizamos, muito por receio de “afrontar” o sistema que está implantado e que desejamos abanar… para bem da Freguesia”.

“O que a nossa lista se propõe, na verdade, é colocar em marcha um projeto para 4 anos e não somente por 6 meses, que só serve para atirar areia para os olhos das pessoas” afirma o candidato. “Queremos que as pessoas nos vejam como uma alternativa credível, com um projeto credível que, se implantado, poderá tirar Febres do marasmo, bem como o Concelho de Cantanhede que vai pautando pelo mesmo diapasão”. No caso de Febres, propriamente dito, Nuno deixa claro que – na sua opinião – “precisa de alguém que traga algo de novo, com vontade e capacidade para fazer o que se propõe e transforme, finalmente, a nossa terra num local aprazível de visitar e, principalmente, de viver!”

Encerrando, aquilo a que Nuno Miguel e sua equipa se propõem, segundo o próprio, “é agitar as águas e mostrar aos descontentes que existe alguém em quem podem acreditar. Fazer com que essas pessoas sintam, novamente, vontade de votar, pois existe alternativa. Mostrar-lhes que, se assim entenderem, podem votar “no social”, na “fomentação do turismo” e numa verdadeira “ação social” em que todos serão incluídos, independentemente das suas idades, recursos financeiros, ideologias ou cor partidária…”

Jornal Mira Online