Desconhece-se, pelo menos para já, a nacionalidade dos “capacetes azuis” acusados de violar três jovens mulheres, entre elas uma menor de idade, na cidade de Bamberi, República Centro Africana.
O caso foi denunciado a 12 de agosto na sede da missão da ONU no país.
Em comunicado, as Nações Unidas referem que os testemunhos de familiares das vítimas foram vitais para desencadear uma investigação.
“As novas alegações dizem respeito a um relatório que refere a violação de três raparigas por três elementos de um contingente militar da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a República Centro-Africana (MMINURCA). Apelou-se ao Estado-membro que enviou as tropas em causa para indicar, no prazo de dez dias, se pretende investigar as alegações. Se declinar investigar ou não responder, a ONU vai desenvolver rapidamente a própria investigação”, disse Vannina Maestracci, uma das porta-vozes do secretário-geral das Nações Unidas.
O chefe da missão de manutenção de paz da ONU na República Centro-Africana, o general senegalês Babacar Gaye, foi forçado a apresentar o pedido de demissão na sequência de denúncias de abusos sexuais e de uso da força por parte de soldados da organização.
Foi substituído interinamente por Parfait Onanga-Anyanga.
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