“Acho que a RTP vai ganhar com este protocolo é uma escala muito diferente”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da RTP, Alberto da Ponte, durante a assinatura do protocolo segundo o qual o centro de produção do Norte “tem valências que podem depois ser transmitidas a nível nacional e até internacional”.

Será em colaboração com as autarquias da Frente Atlântica do Porto e outros parceiros que a RTP, com um investimento total de 1,2 a 1,3 milhões de euros em tecnologia e infraestrutura, arrancará com a construção de um edifício para a instalação dos projetos Academia e Cluster de Indústrias Criativas.

“Este é um projeto que vai ter resultados concretos e vai permitir a fixação de competências, a criação de emprego e uma nova forma de empreendedorismo que precisa exatamente de ter âncoras como a RTP”, sublinhou Rui Moreira.

Para o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vitor Rodrigues, “exemplos como este são uma demonstração de quanto é racional, de quanto é economicamente racional, politicamente vantajoso e sobretudo o quanto é importante para a coesão social do país este modelo mais descentralizador e de devolução de responsabilidades e assunção de um projeto alternativo”.

“Esta é a primeira vez que o presidente da câmara de Gaia, Porto e Matosinhos se juntam para organizar em conjunto coisas que tenham impacto na região. A cidade metropolitana começa a impor-se, a criar os seus ativos, a ser visível para as instituições”, acrescentou, por seu turno, o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto.