Segundo um estudo da Universidade do Texas e publicado no «Journal of Health and Social Behavior», que avaliou 2800 homens e mulheres durante praticamente durante vinte anos, entre 1993 e 2004, a autora, a professora de sociologia Tetyana Pudrovska, explica que «anos de investigação levam a concluir que as mulheres com funções de chefia sofrem pressão dos colegas e lidam com estereótipos negativos, preconceito, isolamento e resistência por parte dos subordinados e dos superiores».
As características associadas a um líder são também associadas aos homens, nomeadamente, a liderança e a competitividade. Por isso é que «eles se sentem bem» quando são os chefes. Pelo contrário, a «empatia» feminina é vista como uma desvantagem para o exercício dessas funções. Mas, se essas mulheres se revelarem competitivas e assertivas, são criticadas por não serem suficientemente femininas e, assim, caem num estado depressivo devido à dualidade que lhes é exigida, contribuindo para um stress crónico que não lhes permite gozar plenamente das vantagens de ter um cargo superior e nem do ordenado mais generoso que usufruem.
Do bolo de pessoas alvo do estudo, 30 por cento dos homens exerciam cargos de chefia contra 14 por cento das mulheres, pelo que a investigação sugere uma mudança de políticas empresariais para que olhem para estes casos.
Fonte TVI 24