Mulher inventou ter sido violada para abortar

Aconteceu em Lousada: Uma mulher simulou uma violação para poder fazer aborto, já que o prazo de 16 semanas definido por lei, fora encerrado há 3 dias. Como resultado desta atitude, foi-lhe aplicada uma multa de 400 euros, para além das custas processuais.

A mulher, uma empregada fabril de 36 anos, foi ao Hospital de Penafiel alegando ter sido vítima de violação. Nestes casos a lei aumenta de 10 para 16 semanas  a possibilidade de aborto.

A GNR, como é necessário nestes casos, foi chamada para intervir. A “suposta” vítima alegou aos agentes ter sido abordada por um desconhecido à saída de um bar de Marco de Canaveses sendo, posteriormente, levada para um lugar ermo, onde “teria acontecido” a violação.

Sem sequer saber dar informações sobre as características do “violador” ou o local do “crime”, a PSP apurou que tudo não passava de uma mentira para fazer o aborto, através das inúmeras contradições.

Após o Ministério Público a ter acusado de “simulação de crime”, esta assumiu o motivo que a levou a tomar esta atitude, e foi condenada.