Mulher dá à luz nove gémeos. Os bebés “estão muito bem”

Segundo o pai das crianças, a mãe e as cinco raparigas e quatro rapazes estão “muito bem”. A situação é extremamente rara e podem existir muitas complicações durante o parto e a gestação.

Uma grávida no Mali, de 25 anos, é mãe de nove gémeos. É um caso raro de sucesso e o primeiro caso de nove recém-nascidos em que todos sobreviveram ao término da gravidez.

A mãe, Halima Cisse, estava à espera de sete filhos, mas surgiram mais dois que os médicos não conseguiram detetar nas ecografias.

A família Cisse tem agora mais cinco raparigas e quatro rapazes. Segundo contou o pai das crianças à BBC, que está “muito, muito feliz”, tanto a mãe como os bebés “estão muito bem”.

A gravidez suscitou fascínio no Mali e um pouco por todo o mundo, e preocupação na comunidade médica. Tão raras como as mães com muitos gémeos são as gravidezes que terminam em sucesso para todas as crianças.

Antes de Halima Cisse, há mais dois casos conhecidos de nove gémeos (um na Austrália em 1971 e outro na Malásia em 1999), mas em nenhuma dessas situações os bebés sobreviveram.

Halima Cisse deu à luz numa clínica em Marrocos, depois de ter estado duas semanas em Bamaco, na capital do Mali. Foi transferida para Marrocos com ajuda do Governo do Mali e a estadia na clínica durou duas semanas e as crianças nasceram de cesariana.

O caso criou tanto entusiasmo no Mali que o Governo do país congratulou o nascimento bem-sucedido. O ministro da Saúde, Fanta Silby, também saudou as equipas médicas dos dois países pelo final feliz.

Agora, Halima Cisse deve ficar mais umas semanas na clínica. O seu marido está no Mali e contou à BBC que não está preocupado com o futuro da família – que vai passar a ser muito diferente.

“Deus deu-nos estas crianças. Não estou preocupado. Quando Ele quer algo, ele sabe o porquê”, disse Kader Arby, que ficou surpreendido com a resposta popular. “Toda a gente me ligou! As autoridades malianas ficaram contentes. Fico muito agradecido. Até o Presidente me ligou”, comentou.

Lusa

Imagem: Ministério da Saúde do Mali