Músico britânico tinha 69 anos.
O músico britânico David Bowie, uma das maiores celebridades de sempre da cultura popular, morreu no domingo, aos 69 anos, de cancro.
A notícia foi anunciada na página do Facebook e de Twitter do cantor. O publicista de Bowie, Steve Martin, confirmou a morte do músico à Sky News.
“10 de Janeiro de 2016: David Bowie morreu tranquilamente hoje, rodeado pela sua família, após uma corajosa batalha contra o cancro durante 18 meses”, diz a nota publicada no Facebook e no Twitter no músico cerca das 6h30 desta segunda-feira.
“Muitos de vós partilham esta perda, mas pedimos que respeitem a privacidade da família durante o tempo de luto”, completa a nota.
David Bowie tinha acabado de lançar um novo álbum, BlackStar, bem acolhido pela crítica. No PÚBLICO, Vítor Belanciano descreveu este 25.º álbum do britânico como inspirado pelo jazz e como um álbum ousado.
Nasceu a 8 de Janeiro de 1947, em Londres. Os pais chamaram-lhe David Jones, nome que o músico mudou 19 anos mais tarde, em 1966, devido ao êxito alcançado por um outro David Jones – o dos Monkees. No ano seguinte, lançou o primeiro disco: David Bowie.
A discografia viria a ser longa: 26 álbuns de estúdio (dois dos quais com os Tin Machine), nove álbuns ao vivo e três bandas sonoras. Mais uma mão-cheia de EP e mais de uma centena de singles.
Space Oddit (1969) e The Man Who Sold the World (1970) – um título que as gerações mais novas conheceram na voz de Kurt Cobain – prepararam o caminho para o sucesso que foi Hunky Dory (1971), o seu primeiro álbum de platina no Reino Unido, e The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (1972), pico criativo do artista britânico.
Com estes dois últimos discos, Bowie começaria a sua relação com a RCA, que durou toda a década de 1970 e que logo a seguir deu mais frutos, com a estreia do músico no número um do top britânico com Aladdin Sane – continuando com a personagem Ziggy Stardust, talvez a mais conhecida de muitas – e Pin Ups (ambos de 1973) e Diamond Dogs (1974).
Fonte: publico