Enguia, tainha, achigã, carpa e barbo foram os reis do primeiro Festival do Peixe do Rio que, durante três dias, desafiaram os paladares mais exigentes na Ereira.
O mau tempo não assustou as várias centenas de pessoas que marcaram presença neste evento gastronómico de elogio ao peixe do rio e a organização respondeu a todas as solicitações tendo mesmo aumentado o número de mesas do certame. “As condições climatéricas não ajudaram, mas apesar de tudo foi um sucesso”, esclareceu Vasco Martins, presidente da Junta de Freguesia da Ereira, destacando o “extraordinário envolvimento e participação do tecido associativo e da população da Ereira” como ponto fulcral para o êxito da iniciativa.
O presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão, foi um dos muitos convivas que passaram pela Ereira de 30 de Janeiro a 1 de Fevereiro e destacou a “coragem e determinação do presidente da Junta de Ereira e de todo o tecido associativo em valorizar a Ereira”. Também o presidente da Assembleia Municipal de Montemor, Fernando Ramos, “apreciador da boa mesa”, fez questão de saborear o “bom peixe do maior rio português” e sublinhou a “marca identitária do Mondego para com o concelho de Montemor-o-Velho, sendo a Ereira o expoente dessa relação”.
Organizado pela Junta de Freguesia da Ereira e com a envolvência de todas as associações locais – ACDS da Ereira, Grupo Desportivo da Ereira, Grupo Folclórico da Ereira, Associação Juvenil Código Dinâmico, Fábrica da Igreja e Comissão de Festas N.ª Srª do Rosário – o Festival do Peixe do Rio contou ainda com uma mostra de artesanato onde estiveram expostos os trabalhos dos alunos do curso de pintura em tecido e de Joaquim Ferreira Filipe, com a promoção do arroz carolino do Baixo Mondego e do livro de Lucinda Bento “Ereira: Arroz e Vida” e com muita animação.