MIRA: DISCUSSÃO PÚBLICA SOBRE ORÇAMENTO PARTICIPATIVO 

Teve lugar, na noite de quarta-feira, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Mira, uma reunião de excelente qualidade a debater o ORÇAMENTO PARTICIPATIVO.
Esta foi uma reunião que serviu para esclarecer as pessoas sobre os pormenores desta nova forma de participação da sociedade nos destinos do Concelho, mas também serviu ao Executivo Camarário para ouvir o que as pessoas tinham a dizer sobre todo o processo agora em curso.
Conforme foi dito pelos oradores da noite, o valor do Orçamento Participativo é pequeno perante o valor do Orçamento Geral do Município, mas “quando se trata de dinheiro público, precisa de ser bem gerido”.
Outra nota de destaque, foi a consciencialização de que as pessoas, por estarem bem informadas, podem ter uma melhor opinião e assim, contribuírem para uma maior qualidade em todo o processo.
Como maior destaque ficou a garantia de que “independentemente da obra que seja aprovada e eleita não fazer parte do programa eleitoral, o Executivo Camarário se compromete a executá-la”.
Também ficou ali mais uma vez vincado que a dotação orçamental para a obra vencedora é o de 50.000 euros.
Por último, antes de passar à fase de perguntas e respostas, foi ali demonstrado como é fácil usar o site criado para o efeito. Dele constam todas as informações necessárias para candidaturas em nome individual ou de grupos de cidadãos, e também como se poderá votar na obra que cada um escolher como sua preferida.
Estes são os prazos definidos para o decorrer de todo o processo:

a) Apresentação de Propostas: 15 de Maio a 20 de Junho;

b) Análise técnica das propostas: 21 de Junho a 15 de Julho;

c) Divulgação da lista final de projetos: 16 de Julho;

d) Votação das propostas: 20 de Julho a 31 de Agosto;

e) Apresentação pública dos resultados: até 03 de Setembro

Para todas as informações adicionais que os cidadãos queiram obter, aqui vai o link
Foi, sem dúvida, mais uma noite prestigiante para o Município de Mira: No Salão Nobre da Câmara, pessoas de todos os quadrantes políticos e de todas as cores políticas, fizeram política com “P” maiúsculo. Estavam todos irmanados pelo bem das populações e pelo bem comum…
Como foi dito, “não há modelos perfeitos” e, como tal, este processo que está no seu “ano zero” terá arestas a serem limadas mais à frente, para continuar a servir as pessoas.
Mas, entre tantas bondades que esta nova forma de juntar as pessoas consegue, uma delas se destaca: a capacidade de colocar estas mesmas pessoas a participarem fora “do ambiente eleitoral” em prol das comunidades!

 

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