Militares portugueses no ativo “estão proibidos de se deslocar para a Ucrânia”, avisa o Governo

O ministro da Defesa afirmou esta segunda-feira que os militares portugueses no ativo “estão proibidos de se deslocar para a Ucrânia” de forma voluntária, informa a TSF.

João Gomes Cravinho foi questionado se sabia de militares e ex-militares portugueses que tivessem ido para a Ucrânia para se juntarem de forma voluntária às forças ucranianas. O ministro observou uma diferença relevante, explicando que os ex-militares já não estão sob a alçada do Ministério da Defesa. Por esse motivo, o Ministério da Defesa “não acompanha aquilo que fazem nas suas vidas”.

Por outro lado, os militares no ativo “estão proibidos” de irem para Ucrânia.

O governante afiançou que os preparativos para enviar militares portugueses para a Roménia “estão a avançar” e que essa operação deve arrancar “no início de abril”.

O ministro acrescentou que já está no terreno uma equipa do exército para fazer o reconhecimento e para trabalhar com as forças militares da Roménia no tratamento de questões logísticas como o alojamento dos soldados portugueses.

Quanto à contribuição portuguesa no pacote de armamento da União Europeia, Gomes Cravinho frisou que isso “ainda está a ser estudado” e lamenta que a guerra na Ucrânia “vá sair muito cara a todos”.

No entanto, o responsável pela pasta da Defesa reconhece é “importante” dar o apoio necessário à Ucrânia, “porque não dar esse apoio sairia mais caro ainda”.