Esperava-se que fosse o mais forte furacão da história da meteorologia mundial, mas este sábado perderia intensidade antes de tocar o México. Ainda assim, o furacão Patrícia deixou atrás de si um rasto de destruição e pelo menos seis mortos e um ferido.
Apesar de ter perdido intensidade ao passar por território mexicano, o furacão Patrícia acabou por provocar vítimas: pelo menos seis pessoas morreram e uma ficou ferida à sua passagem pelo estado mexicano de Jalisco. A informação está a ser avançada pela agência EFE.
Uma mulher argentina e outra mexicana estão entre as vítimas mortais, atingidas na passada sexta-feira por uma árvore. A sua queda causou ainda ferimentos a outra mulher, que foi hospitalizada em virtude de uma lesão na coluna.
As mulheres estariam no bosque de Tapalpa, em Jalisco, a 200 quilómetros da costa sul, onde o furacão terá provocado os piores estragos. Perto do bosque, na cidade de Mascota, foram retiradas 600 pessoas devido ao transbordo do rio, que provocou danos em 250 casas.
Mas os danos provocados não atingiram apenas pessoas. O furacão Patrícia deixou atrás de si um rasto de devastação. “Tudo isto era verde”, indicou à EFE Alberto García Sanchez, funcionário da secretaria de Estado de Comunicações e Transportes, referindo-se à região entre as localidades de Puerto Vallarta e Melaque, na costa onde se situa o estado de Jalisco. “O furacão levou a folhagem. É como entrar num mundo diferente ou noutra época do ano.”
Também as estradas foram afetadas pelos ventos que atingiram 325 quilómetros/hora, com rajadas que chegaram aos 400.
Ainda assim, os estragos poderiam ter sido piores. O Patrícia antes de tocar a terra era considerado o mais forte furacão da história meteorológica mundial – mas acabaria por transformar-se, este sábado, numa tempestade tropical ao chegar ao México, através do Pacífico.
Fonte: Expresso
Foto: HECTOR GUERRERO/AFP/GETTY IMAGES