Médicos apelam a Costa para que trave escalada de protestos

Os sindicatos dos médicos apelam à intervenção do primeiro-ministro para evitar uma escalada de protestos. Na véspera da greve, entregam uma carta aberta a António Costa a alertar para o que chamam de “conflito aberto”. E assacam responsabilidades ao Ministério da Saúde.

As estruturas sindicais exigem respostas concretas do Governo a vários problemas: a redução do número máximo de horas de urgências, a reposição integral do pagamento das horas extraordinárias e a redução do número de utentes por médico de família.

Entrevistado na manhã informativa da RTP3, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, Jorge Roque da Cunha, aprofundou o que está na base da carta endereçada a António Costa.

“A negociação com este Governo está esgotada depois de 16 reuniões que temos tido com responsáveis da saúde e depois de, há cerca de um mês e meio, termos chamado a atenção para a profunda discriminação que permanecia em relação aos trabalhadores médicos”, afirmou o dirigente sindical.

 

Fonte/Foto: RTP Notícias