22.11.2024 –
Numa altura em que perto de 70 por cento da iluminação pública no concelho da Mealhada já esta a ser feita com recurso à tecnologia LED, os consumos de energia passaram de 2,4 milhões de quilowatts por hora (kWh), em 2021, para cerca de 1,8 milhões de kwh, estimados até final deste ano. Nos edifícios públicos do concelho a poupança é idêntica.
O Município da Mealhada está a reduzir drasticamente o consumo de energia elétrica na iluminação pública do concelho, graças à substituição das luminárias para a tecnologia LED, processo que deverá chegar aos 70 por cento no final deste ano, prevendo-se que até ao término de 2025 esteja toda a iluminação pública munida desta tecnologia.
Atualmente, e com um total de 7.848 pontos de luz, o concelho da Mealhada deverá fechar o corrente ano com um total estimado de 1,8 milhões de kWh, quando em 2023 gastou 2 milhões, em 2022 o gasto foi de 2,2 milhões de kWh e em 2021 o total foi superior a 2,4 kWh, mesmo com a criação de mais pontos de luz com a abertura de novos arruamentos ao longo dos últimos anos.
Em termos de custos para o Município, a descida também tem sido gradual, apesar do aumento de preços da energia nos últimos três anos, mas mesmo assim, a fatura com a iluminação pública da Mealhada passou de 401 mil euros, em 2021, para 344 mil euros, este ano (estimativa).
Os investimentos que estamos a fazer na substituição das luminárias já estão a mostrar resultados, quer para os cofres da autarquia, quer para a redução das emissões de gases de efeito estufa, ajudando a combater as mudanças climáticas e promovendo a sustentabilidade ambiental. São números e metas que nos mostram que este é o caminho a seguir e a reforçar”, diz António Jorge Franco Presidente da Câmara da Mealhada.
Redução de consumo também nos edifícios públicos
Esta política de preocupação com o ambiente seguida pelo Executivo da Mealhada está a mostrar também resultados na iluminação dos edifícios públicos, com o consumo previsto deste ano a ficar abaixo dos 2,5 milhões de kWh registados em 2021. Aqui, a diferença de consumo não é tão expressiva ao longo dos últimos quatro anos, uma vez que passaram para a jurisdição da autarquia os edifícios das unidades de saúde, no processo de transferência de competências do Estado para a autarquia.
Por outro lado, para além de assumir aquelas responsabilidades, o Município voltou a ter consumos nas Piscinas Municipais, com a reabertura do espaço, assim como aconteceu com os Mercados Municipais da Mealhada e Pampilhosa.
“Apesar do aumento do número de edifícios públicos que temos ao nosso encargo, vamos ter o valor mais baixo dos últimos anos em termos do consumo previsto, mas acredito que vamos baixar mais este valor no futuro próximo”, perspetiva o autarca, apontando que os “investimentos que vão ser feitos e a sensibilização constante que estamos a levar a cabo junto dos trabalhadores da Câmara para uma cultura de poupança, contra o desperdício, vão contribuir para esse objetivo”.
Apesar dos esforços de consciencialização coletiva, com a sinalética e os apelos nos edifícios municipais para comportamentos responsáveis na questão da energia, o Município está a proceder, em alguns casos, à substituição de equipamentos de aquecimento, com a colocação de aparelhos de ar condicionado, eliminando aquecedores, assim como outras iniciativas de melhoria de eficiência energética, que têm permitido uma diminuição de consumos.
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