São os únicos candidatos que contam com as estruturas dos seus partidos para fazer campanha. Esperam assegurar votos à esquerda e até fazem campanha em territórios onde nem todos podem votar. A Renascença cruzou as geografias das campanhas dos candidatos do PCP e Bloco.
Bandeiras, som, acção. Aqui nada falha. A prática das máquinas dos partidos faz com que os comícios decorram de acordo com o guião. Palcos preparados, música, grandes ecrãs. Tudo segue o roteiro para um bom filme de campanha. Além dos protagonistas (os candidatos presidenciais, claro), há também personagens secundárias, mas importantes para o argumento.
Os líderes do PCP e Bloco de Esquerda marcam presença, assim como toda a família partidária. Na campanha para as eleições presidenciais, Edgar Silva e Marisa Matias contam nos bastidores com as máquinas partidárias bem oleadas e acabadas de sair das legislativas e com o saber fazer dos respectivos partidos.
São os únicos candidatos presidenciais que têm atrás de si, declaradamente, as máquinas partidárias. E os únicos candidatos presidenciais que tiveram ao seu lado os líderes partidários na primeira semana de campanha.
Fonte: rr.sapo.pt