Marcelo felicita Moçambique por “dia histórico” pela paz

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou hoje o Governo de Moçambique, pelo acordo de paz que será assinado durante a tarde em Maputo, capital do país.

“Neste dia de comemoração da assinatura do acordo de paz, o Presidente da República enviou uma mensagem ao Presidente Filipe Nyusi, congratulando o Governo de Moçambique e a Renamo por este passo corajoso e visionário, em prol da efetiva implementação da paz, que se reveste de importância crucial para o desenvolvimento económico e social de Moçambique”, lê-se numa mensagem publicada na página oficial da presidência da República.

Na mesma note, Marcelo Rebelo de Sousa salienta que “esta excelente notícia para Moçambique constitui motivo de grande alegria para Portugal e para os portugueses, atendendo aos fortes laços de amizade fraternal que unem os dois países e povos”.

O Presidente da República deverá descolar-se a Moçambique em Dezembro.

A assinatura contará com a presença da Alta Representante da União Europeia para a Política Externa, Federica Mogherini, e Portugal estará representado pela Secretária de Estado para os Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro.

O Governo de Moçambique e a Renamo, principal partido da oposição, vão assinar hoje, às 16:00 (15:00 em Lisboa), o acordo final de paz e reconciliação, na Praça da Paz, em Maputo.

Este acordo terá de ser depois ratificado no parlamento.

Na passada quinta-feira, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Ossufo Momade, assinaram o acordo de cessação das hostilidades na Gorongosa, província de Sofala, centro do país, para acabar, formalmente, com os confrontos entre as forças governamentais e o braço armado do principal partido da oposição.

Trata-se do terceiro acordo entre o Governo, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), e a Renamo, depois da assinatura do Acordo Geral de Paz de Roma de 1992 e do acordo de cessação das hostilidades militares em 2014, na sequência de uma nova vaga de confrontos entre as duas partes.

Lusa