Outros três operacionais ficaram feridos, um deles com gravidade. Incêndio terá começado devido a uma trovoada seca.
O Presidente da República lamentou, “com profunda consternação”, a morte de um bombeiro da corporação de Miranda do Corvo, no combate a um incêndio na Lousã.
Numa mensagem publicada no site da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa “lamenta, com profunda consternação, a morte de um bombeiro da corporação de Miranda do Corvo, que combatia, com a sua equipa, um incêndio na serra da Lousã”, distrito de Coimbra.
“Uma triste notícia e que representa uma perda profunda para quem tanto dá ao país”, lê-se na mensagem do Presidente, que já enviou as suas condolências à família e ao corpo de bombeiros de Miranda do Corvo.
Marcelo Rebelo de Sousa revela também que já falou com os presidentes das câmaras da Lousã e de Miranda do Corvo, tendo “igualmente falado com o responsável dos bombeiros para conhecer o ponto de situação no terreno e se inteirar do estado de saúde dos bombeiros” feridos, “a quem deseja rápidas melhoras”.
O primeiro-ministro António Costa recebeu com “profundo pesar e consternação” que recebeu a notícia do “trágico falecimento do bombeiro voluntário José Augusto Dias”.
“À família e amigos do chefe José Augusto Dias e à corporação de bombeiros de Miranda do Corvo, apresento em meu nome e de todo o governo os sentidos pêsames.”, escreve o chefe de governo.
“Um abraço sentido a todos os que com o seu esforço e dedicação, todos os dias trabalham no combate às chamas, na defesa da floresta, das populações e de Portugal.”, acrescentou.
Também o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, expressou pesar pela morte do bombeiro de Miranda de Corvo que comandava a equipa que combatia um incêndio que deflagrou durante a tarde na Serra da Lousã.
“Vivemos hoje mais um momento trágico, com a morte do chefe José Augusto, do corpo de bombeiros de Miranda do Corvo”, lamentou Eduardo Cabrita, que, em nome do Governo, endereçou “sentidos pêsames à família, amigos e à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo”.
O ministro fez ainda votos de “plena recuperação” para os três bombeiros que ficaram feridos durante a operação na serra da Lousã, junto ao baloiço de Trevim numa zona de terreno acidentado.
“Importa, neste momento, realçar a forma empenhada, generosa e profissional com que todos os dias milhares de bombeiros integram este esforço nacional da defesa da floresta contra incêndios”, reforçou o governante.
Igualmente a Autoridade Nacional expressou pesar.
O chefe José Augusto morreu e três bombeiros ficaram feridos durante o combate ao incêndio que deflagrou ao final da tarde numa encosta da Serra da Lousã, junto a um acesso ao Trevim, no concelho da Lousã (distrito de Coimbra), e que terá sido provocado pela trovoada que se fez sentir na região.
Fonte da autarquia da Lousã confirmou à Lusa que o incêndio foi antecedido por uma trovoada seca, acompanhada por vento forte, que dificultou o trabalho de mais de 220 bombeiros de diversas corporações dos distritos de Leiria e Coimbra.
Lusa