Pelo menos 209 pessoas morreram e mais de 13 milhões foram afetadas pelas cheias resultantes das chuvas torrenciais dos últimos dias na Índia.
“Nas próximas 48 horas não estão previstas chuvas intensas”, disseram à agência noticiosa espanhola (EFE) fontes oficiais indianas.
Na sequência das cheias e desabamentos de terras, os estados de Bengala Oriental e de Gujarate foram os mais atingidos, tendo o primeiro registado 85 mortos e 6,2 milhões de pessoas afetadas e, o segundo, 72 mortes e 6,8 milhões de deslocados, disse o assessor de operações da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA, na sigla inglesa), Anurag Gupta.
Bengala sofreu inundações na sexta-feira, resultantes das chuvas torrenciais provocada pelo ciclone Komen, que se agravaram nos dias seguintes com o transbordar das represas da Damodar Valley Corporation (DVC), acrescentou o representante da NDMA.
“O nível da água está a diminuir”, acrescentou, referindo que apesar das precipitações ligeiras sentidas, o rio Damodar voltará ao “caudal normal” se não chover nas próximas 24 horas.
Vários estados da Índia têm-se confrontado nos últimos dias com severas inundações decorrentes da época das monções, que ocorre em julho e agosto, mas a situação agravou-se em Bengala, Orisha e outras regiões do noroeste do país devido ao ciclone Kumen que atingiu também o vizinho Bangladesh, na sexta-feira.
Jornal de Noticias