A maioria dos emigrantes qualificados – licenciados, mestres e doutorados – não tenciona voltar tão cedo a Portugal, porque encontrou nos países de destino condições de trabalho superiores às expectativas. O custo para o país da emigração qualificada poderá ascender a 9 mil milhões de euros.
“A mobilidade foi inicialmente projetada como solução transitória, mas a experiência entretanto vivida mudou os planos para uma perspetiva de emigração de médio e longo prazo”, explica Luísa Cerdeira, uma das coordenadoras da investigação “Fuga de cérebros: a mobilidade académica e a emigração portuguesa qualificada”, cujos resultados serão apresentados amanhã, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. O estudo conclui que 63% têm planos de regresso apenas a médio e a longo prazo.
Jornal de Noticias