Iolanda Menino e Leonardo Edwards estão a viver momentos de terror. A mãe portuguesa, emigrada no Reino Unido, casada com um inglês residente em Southampton, viu o filho ser-lhe retirado pelos serviços sociais.
Na página do Facebook criada com o intuito de divulgar a história, os dois contam que tudo começou depois de não terem aberto a porta à assistência médica quando estes foram à sua casa tratar da icterícia do menino.
A história começou a 1 de fevereiro, depois de o bebé ter nascido numa piscina improvisada no interior da residência do casal.
Os pais adiantam que a parteira só chegou a casa dez minutos antes do nascimento do bebé, apesar de ter sido chamada seis horas antes, e não terá acompanhado Iolanda até ao hospital “por ter perdido dois litros de sangue durante o parto”.
A 4 de fevereiro, uma profissional de saúde foi até à residência do casal, mas Leonardo não abriu a porta porque “Iolanda estava a dormir, a recuperar das seis horas de trabalho de parto”.
A visita deste profissional de saúde surgiu porque no hospital os pais não conseguiram dar um nome à criança. As visitas passaram então a ser obrigatórias. Depois de a técnica não ter conseguido ver o menino, isso resultou na retirada do menor pelos serviços sociais, já que acreditavam ter havido negligência.
Um polícia chegou mesmo a ir a casa do casal, viu que estava tudo bem e não percebeu o porquê de tanto alarmismo.
“O nosso bebé foi roubado pelos serviços sociais, a polícia e o governo, com apenas cinco dias. Escrevemos porque precisamos de ajuda para que a nossa história seja divulgada. Queremos o nosso bebé de volta. Não fizemos nada de errado”, lê-se.
O pai possui um site de medicina alternativa e a mãe é fisiologista cardíaca. Os dois pedem ajuda monetária para necessidades relativas a este processo. Até à data conseguiram angariar 1.528 euros.
Ao que tudo indica, este caso no Reino Unido não é isolado até porque o sistema inglês é bastante rigoroso.
Desde 4 de Março que o casal está proibido de ver a criança depois de ter dado uma entrevista à imprensa internacional. Agora, têm esperança de que os serviços sociais não dêem Santiago para a adoção.
Fonte: noticiasaominuto
Foto: facebook