Emmanuel Macron, Olaf Scholz e Mario Draghi estão juntos em Kiev esta quinta-feira.
O presidente francês, o chanceler Alemão e o primeiro-ministro italiano viajaram num comboio especial até à capital da Ucrânia para se encontrarem com presidente Voldymmr Zelenskyy.
Durante a reunião serão abordados, entre outros assuntos, o apoio militar, a candidatura da Ucrânia à União Europeia.
O chanceler alemão disse há dias que não visitaria Kiev “apenas para tirar uma fotografia”, que o faria só “quando houvesse motivos consistentes“.
O objetivo é enviar um sinal forte de apoio ao país, que resiste há quase quatro meses à invasão russa.
O presidente francês disse à chegada a Kiev que levava: “Uma mensagem de unidade europeia para o povo ucraniano; de apoio, para falar tanto do presente como do futuro, porque as próximas semanas, como sabemos, serão semanas muito difíceis“.
Os três líderes europeus, mal chegaram à Estação de Comboios de Kiev, seguiram para Irpin, cidade que fica na região da capital. Perante um cenário de destruição, Emmanuel Macron elogiou o “heroísmo” do exército ucraniano.
“Foi aqui que os ucranianos paráram o exército russo que estava a ir para Kiev.” Macron diz que a cidade mostra “vestígios (…) estigmas da barbárie” do exército de Putin.
A visita acontece uma semana antes da cimeira da União europeia onde será discutido um novo pacote de sanções à Rússia.
Durante a tarde desta quinta-feira será discutido, entre outros assuntos, o apoio militar e a candidatura da Ucrânia à União Europeia.
O chanceler alemão disse há dias que não visitaria Kiev apenas para tirar uma fotografia, que o faria só quando houvesse motivos consistentes.
A Ucrânia aguarda com expectativa a resposta ao seu pedido oficial de adesão na cimeira europeia de 23 e 24 de junho,
O presidente Zelenskyy deverá pedir aos líderes dos três maiores países europeus, mais armamento pesado para enfrentar as forças russas.
No final da reunião espera-se uma conferência de imprensa conjunta.
A primeira deslocação dos governantes europeus foi a Irpin, nos arredores da capital ucraniana, onde Macron falou dos “estigmas da barbárie”.