Los Romeros são um grupo musical constituído pelo Alberto Pereira, Paula Carapeta e Jorge Piedade.
Chegaram até nós através do programa “Rising Star”, onde nos mostraram um estilo musical variado marcado, essencialmente, por rumba e flamenquito.
Nesta entrevista, os Los Romeros falam-nos um pouco de si mesmos, dos seus projetos e daquele que foi o programa da TVI que os deu a conhecer.
Quando é que se aperceberam do vosso “bichinho” pelo mundo da música?
Desde pequenos que os três, de alguma maneira, estamos envolvidos na música. O Jorge sempre teve curiosidade em tocar percussão por ver os seus primos a tocar, a Paula desde pequena que adora cantar e começou cedo a participar em Festivais da Canção, o Beto começou a tocar guitarra com 10 anos. De alguma forma, antes de se formar a banda já havia esse “bichinho” pela música.
E como é que os vossos caminhos se cruzaram?
A banda foi formada pelo Beto e pela Paula e, mais tarde, juntou-se o Jorge. O Beto e a Paula estudaram juntos no conservatório e já eram amigos, então, foi juntar a amizade com um gosto de ambos. Mais tarde, enquanto estávamos no secundário, conhecemos o Jorge e um dia por brincadeira tocamos juntos e tudo funcionou bem e decidimos que ele deveria entrar.
Como surgiu a decisão de formarem o grupo “Los Romeros”?
Tínhamos este gosto comum de gostarmos e sonharmos em ser músicos. Ao início, começou com uma brincadeira que não esperávamos que chegasse onde chegou. “Los Romeros” era uma brincadeira, não imaginávamos pisar os palcos que, felizmente, já pisámos. Mas nunca gostámos muito de passar vergonhas, tentávamos sempre não brincar com demasia porque, acima de tudo, estávamos num palco com mais pessoas a ver.
Para quem ainda não vos conhece bem, o que acham importante que o país saiba sobre vocês?
Que adoramos fazer música, adoramos tocar para as pessoas. E que queremos continuar a fazer música para quem nos quer ouvir.
Participar no “Rising Star” foi, certamente, importante para a divulgação do vosso grupo. Vocês têm sentido algumas mudanças depois do programa ter terminado?
Sim sim, temos tido mais alguma dificuldade em divulgar o nosso trabalho. Mas há mudanças positivas. Estamos mais crescidos, sem dúvida, mais responsáveis e temos mais noção do que realmente queremos.
O que guardam dessa experiência?
Os amigos, fizemos amigos. O convívio, foi uma experiência inesquecível. Mas acima de tudo, todas as pessoas que nos conheceram através do Rising Star, é o que mais preservamos.
O facto de terem dado sempre o vosso cunho pessoal às músicas que interpretavam destacou-vos dos restantes concorrentes. Acham que o facto de se terem apresentado à televisão portuguesa com um estilo musical já tão próprio e definido foi benéfico para terem chegado tão longe?
Sem dúvida. Faz falta haver algo diferente do habitual. Até porque a música é isto mesmo, maneiras de sentir, de estar e de interpretar, e talvez o facto de sermos diferentes tenha sido um ponto chave na nossa prestação.
Um bom ambiente no grupo traz melhores resultados no trabalho final?
Trabalhar em grupo não é fácil. É preciso respeito, confiança e muita paciência. Mas nós sentimos que se resultamos bem é porque fora dos palcos somos muito presentes na vida uns dos outros e sentimos que isso é determinante na cumplicidade em palco.
Para terminar, onde podemos encontrar os “Los Romeros” e o que é que podemos esperar de vocês daqui para a frente?
Vamos estar já dia 19 de Fev em Amiais de Baixo, Santarém e antecipar este ano que vamos começar depois de uma paragem para descansar. Vamos apresentar lá ao vivo e gravar um videoclipe de uma música, com o Francisco Murta, ex-concorrente do The Voice 2016. Vamos atualizando sempre a nossa página no facebook Los Romeros ou instagram losromerosoficial com todas as informações para quem nos quer seguir.
Terminada esta entrevista resta-me agradecer aos Los Romeros por toda a simpatia e disponibilidade.
Página Oficial: https://www.facebook.com/Los-Romeros-173888519431615/?fref=ts
Instagram: https://www.instagram.com/losromerosoficial/
Entrevista feita por Cátia Barbosa, estudante de jornalismo Universidade de Coimbra