Liga das Nações. Roberto Martinez só pensa na vitória

11.10.2024 –

O selecionador nacional, Roberto Martínez, fez esta sexta-feira a antevisão do jogo com a Polónia, partida da terceira jornada do Grupo A1 da Liga das Nações, que se disputa amanhã, em Varsóvia, a partir das 19h45. O técnico só pensa na vitória.

O selecionador da equipa das quinas falou na necessidade ou não de arriscar tudo neste jogo: “É importante ter uma contunuidade, precisamos de ganhar jogos. A Liga das Nações é importante para crescer e preparar a equipa. É importante a competividade do treino, mas um aspeto é chegar e outro é jogar. Há muitos aspetos a perceber para dar oportunidades. Temos um grupo maior, que estamos a utilizar bem. Não é uma decisão geral mas sim do dia a dia. Há que ver o que está a acontecer nos treinos”.
 
A Polónia é o adversário que falta. Que diferenças tem relativamente aos anteriores? O selecionador admitiu: “Acho que é a Polónia é uma equipa que assume riscos, gosta de ter muitos jogadores nas áreas, o treinador tem ideias claras. A tomada de riscos é para otimizar o talento individual dos jogadores com mais experientes e mais jovens, é uma boa mistura. Acho que é uma nova seleção, com jogadores novos e experientes. É uma equipa que joga para ganhar, vai jogar em casa, o que para nós é um desafio muito bom. É lutar para ganhar o jogo”.
Uma por uma respondeu a todas as questões relacionadas com a atualidade da seleção portuguesa.
A chamada de Tomás Araújo: “Quando tomamos decisões são sempre em relação aos que temos. O Tomás Araújo é jovem, pode continuar a jogar nos sub-21, mas agora é uma oportundiade para ficar numa posição importante e com oportunidades de nos ajudar.”

A situação de Florentino Luís: “É improtante dizer que o estamos a acompanhar, faz parte dos planos de futuro e de presente, está a crescer muito. Para representar a seleção e vestir a nossa camisola é preciso ter o sentimento, não é uma obrigação. Acreditamos muito no seu talento, mas temos de respeitar as suas decisões”.

Como vencer a Polónia:“É um ambiente muito positivo. A Polónia gosta dos seus adeptos. É um desafio que precisamos. Fazer dois jogos fora de casa é importante, queremos continuar com os bons resultados e jogar com uma equipa que arrisca, que ataca e defende com muitos jogadores. É um desafio tático importante. É uma equipa muito boa nas bolas paradas, é uma equipa muito forte”.

Pretende fazer alguma gestão física dos jogadores? Tem essa preocupação?
“É nossa responsabilidade proteger e ter jogadores que têm frescura, que podem trabalhar bem. É um debate que está a ser muito falado. Os jogadores gostam muito jogar, o importante é que as instituições precisam de dar um bom descanso. O problema é o espaço entre épacas. Os nossos jogades têm experiência para jogarem a cada três dias. É importante gerir, o ambiente em setembro era de frescura, é ótimo ver que isso se mantém. No ano passado fiz isso, utilizámos muitos jogadores. Sei como utilizar os jogadores, precisamos de tomar decisões. Faz parte utilizar os 26, se precisarmos”.

Rúben Dias é um pilar no eixo da defesa. É possivel ter a estreia de jogadores no centro da defesa? Eis a resposta: “É possivel, estão preparados. Os jogadores novos estão preparados, já falámos da experiência do António Silva, o Rúben Dias tem liderança, está ‘cheio’ de comunicação. O equilibrio é bom. O trabalho durante os treinos mostra que os jogadores têm os conceitos defensivos apurados. Temos de defender em largura contra a Polónia por causa das alas. Os conceitos defensivos estão bem trabalhados. Acredito muito neles e acredito que todos podem ajudar”.

Sobre a  adaptação ao relvado afirmou:“Hoje em dia as condições são muito semelhantes. Para nós é importante o plano de preparação para o estágio em geral. Era improtante ter dois treinos cá, o Estádio de Varsóvia é espetacular, também podemos utilizar os treinos na Escócia. A minha experiência diz que é importante controlar as condições de treino em relação aos estádios onde os jogos são jogados. Treinar aqui faz sentido antes do jogo contra a Polónia”.

E a integração dos jogadores novos como será? “Há dois pontos: primeiro, acho que o balenário tem uma qualidade humana, que ajuda os jogadores novos a demonstrarem o que valem. O Ricardo Velho, o Samu, o Tomás Araújo e também Ranato Veiga e o Trincão têm uma maturidade que ganharam com o estágio em setembro. É importante criar uma competividade nova, jogadores que criam novas energias e que ajudam a Seleção. É importante falar dos jogadores com experência estão a fazer na Seleção, a abrir o balneário e a ajudar os mais novos”.