Lentisqueira, Colmeal, Cadima e Seixo de Mira: Somente vandalismo ou ação concertada?

04.01.2025 –

Na noite de 17 para 18 de Dezembro de 2024, as Capelas da Lentisqueira e do Colmeal foram vandalizadas. Na mesma altura, em Cadima (Cantanhede) também tentaram fazer o mesmo e, mais recentemente, na Igreja do Seixo. A pergunta que fica no ar, é esta: “serão somente atos isolodos de puro vandalismo?”

A reportagem do Jornal Mira Online falou com o Padre Jorge Germano, em exclusivo, para conhecer a realidade dos factos ocorridos há pouco mais de 15 dias, tanto na Lentisqueira como no Colmeal.

Segundo o Pároco, foi com “estranheza e preocupação” que ficou a saber, na manhã de 18 de Dezembro do ano passado, que “a porta da capela da Lentisqueira havia sido arrombada” durante a noite. Mais estupefacto ficou, ainda, quando ficou a saber que “estava tudo revirado, tudo partido, as portas foram todas abertas e nada foi roubado!”

Ainda sob o impacto de incredulidade, o Padre Jorge Germano solicitou que também fosse vista a capela do Colmeal. “Ali, informaram-me que houve destruição total, tendo sido roubado o Sacrário, moedas e 1 guitarra”, disse.

Segundo informações recebidas pelo Pároco, “tentaram fazer o mesmo na Capela de Cadima” e, numa data ainda mais recente, “na Igreja do Seixo, também entraram… desta feita, pela Casa Mortuária, tendo deixado a porta destrancada, para que pudessem voltar novamente, quiçá, para completar o “trabalho” que não agradou a ninguém…

Diante destas situações que nada fazia prever que pudessem ocorrer, ficou decidido “com a anuência de Coimbra” que será necessário “haver um reforço de segurança” e isso implicará na realização de uma reunião com empresas de alarme, afim de serem acionados dispositivos eletrónicos… “para marcarmos uma posição de força!”

Questionado sobre o valor das reparações e da reposição do (pouco) material roubado, o Pároco assume que “pelo menos uns 2.500 euros na Lentisqueira e uns 1.000 euros no Colmeal, é o que nos irá custar esta ação – não sabemos se de uma ou mais pessoas – completamente despropositada”.

A GNR, que foi acionada imediatamente após a descoberta do sucedido, continua a sua investigação, sem que, até ao momento, seja conhecido qualquer avanço.

Jornal Mira Online

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