Leiria é o município da Região Centro com maior eficiência financeira e o 6.º no ranking nacional, segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses.
O município, que era 11.º em 2012, subiu cinco posições e passou a integrar o ranking global dos 10 melhores municípios de grande dimensão, em termos de eficiência financeira em 2013.
O ranking inclui os seguintes indicadores: dívidas a terceiros por habitante, liquidez, endividamento líquido por habitante, resultado operacional por habitante, peso dos custos com pessoal nos custos operacionais, diminuição das dívidas a curto prazo, diminuição dos passivos financeiros e das dívidas de curto prazo, prazo médio de pagamento, grau de execução da receita liquidada relativamente às despesas comprometidas, saldo primário na ótica dos compromissos, índice de dívida total, diminuição do endividamento líquido e grau de execução da receita cobrada relativamente à despesa paga.
O mesmo documento revela que a autarquia é a 13.ª no país e a 1.ª na Região Centro a apresentar o maior volume de amortizações de empréstimos (passivos financeiros) em 2013, na ordem dos 8,1 milhões de euros, mais 5,2% em relação a 2012.
O anuário precisa que em 2013 foi o município da Região Centro em que se verificou a maior diminuição do passivo exigível (-8,7 milhões de euros).
Em 2013 verifica-se uma diminuição no endividamento líquido na ordem dos 27,4% em relação a 2012, surgindo como o 1.º na Região Centro e o 6.º município do país que registou a maior redução do Endividamento Líquido (-13,4 milhões de euros).
Leiria é, por outro lado, o 1.º entre os municípios da Região Centro e o 6.º no país com maiores resultados económicos. No acumulado, de 2010 a 2013, é o 2.º no ranking da Região Centro e o 8.º a nível nacional, com resultados líquidos positivos na ordem dos 39,8 milhões de euros.
A avaliação indica ainda que a Câmara de Leiria é a 3.º na Região Centro com maior autonomia financeira.
O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses é, atualmente, uma referência na monitorização da eficiência do uso dos recursos públicos na administração local e é publicado desde 2005. A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas é a entidade responsável pela edição da obra, contando com o apoio do Tribunal de Contas.