Distribuídas 5000 máscaras e viseiras na Freguesia de Murtede
Ao longo das últimas semanas foi feita a distribuição de quinhentas unidades de máscaras e viseiras na Freguesia de Murtede, o que é particularmente relevante por se tratar de uma das freguesia menos populosas do concelho de Cantanhede, com cerca de 1400 habitantes. A esmagadora maioria do material foi distribuído por iniciativa da autarquia local, que disponibilizou às suas gentes cerca de 2500 máscaras cirúrgicas, 1500 máscaras reutilizáveis e algumas centenas de viseiras.
Segundo a Junta de Freguesia, “as entregas foram faseadas e discretas, obedecendo a um conjunto de prioridades estabelecidas e às fases do plano de desconfinamento decretado pelas autoridades, bem como respeitando a privacidade e o bem-estar da população”. O principal e primeiro beneficiário foi o Centro Social Polivalente da Freguesia de Murtede, “cuja atividade assistencial nunca cessou, o que obrigou a um cuidado acrescido na proteção a utentes e funcionários, a bem da saúde pública na comunidade”. Numa segunda fase, “a abrangência do programa foi alargada aos serviços públicos, demais instituições e à população mais isolada e/ou carenciada”, enquanto a terceira e última fase “incidiu no comércio e na população em geral, com distribuição porta-a-porta feita pelos elementos do executivo, da Assembleia e por alguns voluntários, num procedimento de proximidade e que atendeu à composição de cada agregado”.
Os fregueses que por qualquer motivo não tenham recebido o seu kit de máscaras, poderão dirigir-se aos serviços da Junta e proceder ao seu levantamento.
A Junta de Freguesia de Murtede afirma ter tido “o cuidado de distribuir apenas material que desse garantias de cumprir com todos os requisitos legais e consequentemente, de garantir a proteção e segurança dos utilizadores”. As máscaras cirúrgicas, por se tratarem de dispositivos médicos, têm a marcação CE e cumprem com a legislação aplicável, ao passo que as máscaras têxteis sociais reutilizáveis têm o selo “COVID-19 Aprovado” emitido pelo CITEVE (Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário), que garante o cumprimento das normas nacionais, nomeadamente no que concerne à eficácia (avaliada pelo desempenho mínimo de filtração), de respirabilidade (fluxo de ar), de durabilidade (desgaste e número máximo de reutilizações), bem como desenho e construção adequados (dimensões e materiais).
Por fim, o comunicado diz que , para “além dos avultados investimentos realizados pela Junta na defesa da saúde, dos cidadãos e da comunidade, houve ainda um excelente envolvimento comunitário e associativo, sendo de destacar as iniciativas do GRES Amigos da Tijuca (que produziu e distribuiu centenas de cógulas e botas para profissionais de saúde e de máscaras para a população) e do Grupo de Teatro Experimental “A Fonte” (que produziu e tem em distribuição algumas centenas de viseiras).”