O treinador do Sporting concedeu uma entrevista à SIC Notícias, na qual abordou temas como as prestações nas conferências de imprensa e a temática do treino.
«Isolo-me, procuro estar sozinho, porque tenho que pensar naquilo que quero que a equipa apresente. Eu não sou o executante, os executantes são os jogadores, mas eu sou o criador. Não me agarro àqueles livros que vêm com treinos, isso para mim é zero. Todo o trabalho que fiz ao longo dos anos, toda a experiência, acaba por ser uma ciência que eu criei à minha ideia de jogo. Os jogadores podem treinar comigo em seis anos, mas fazem sempre coisas novas».
Conhecido também por algumas polémicas travadas com outros treinadores, o técnico não escondeu que tem em conta o jogo de palavras.
«Gosto de ter mais confrontos intelectuais, em função das ideias de cada um dos meus adversários. Com os jornalistas não. Tenho muitos anos de futebol e de comunicação e sei muitas vezes com que intenção é que as perguntas são feitas. Quando são feitas com uma intenção, eu respondo com essa intenção. Procuro ser o mais sincero possível, mesmo com algumas consequências que me possam prejudicar. Isso de ser politicamente correto… Essa palavra não existe no vocabulário, para mim. Eu sou o que sou e não vou mudar. Sou convencido? Sou. Porquê? Porque o meu trabalho é diferente do dos outros. A sala de imprensa ganha jogos? Não. Tem influência? Tem. Nem que seja um por cento».
Fonte: zerozero