João Francisco Távora: “A FRM foi o primeiro passo da minha carreira!”

02.8.2024 –

O mirense João Francisco Távora retorna, no próximo sábado, 3 de Agosto, às origens gandaresas para um Concerto na Igreja Matriz de Mira. O Jornal Mira Online conversou com o artista que, mesmo vivendo em Leipzig, na Alemanha, nunca esquece aqueles que ajudaram a construir a base da sua carreira…

JMO – O que é “A Arte da Transcrição”?

JFT – É um projeto musical desenvolvido com dois excelentes artistas: Xurxo Varela, que nasceu na Galiza, mas reside no Porto e Helder Sousa, que é de Ovar. Tudo teve início em Dezembro do ano passado e a sua conclusão acontecerá agora, em Mira.

JMO – Nunca parando… já existem novos planos, certamente…

JFT – Sim! Hoje tenho espetáculo em Vila do Conde, no Festival Spatia Resonantia para onde estou a ir agora, de comboio. Para a semana, entraremos em estúdio para a gravação de um disco, que ainda não tem data de lançamento. Felizmente, não tem existido falta de trabalho, tanto na Alemanha como em outros locais. Volto para Leipzig no final deste mês e lá continuarei minhas atividades…

JMO – Em que estádio coloca a FRM – Filarmónica Ressurreição de Mira – na sua carreira?

JFT – A Filarmónica, embora o trabalho que faço neste momento nada tenha a ver com essa área, foi o primeiro – e muito importante – passo da minha carreira, onde conheci as bases e me lancei na aventura do Conservatório, onde estudava flauta. De seguida, foi a licenciatura no ESMAI – Escola Superior de Música e Artes do espetáculo… em suma: a continuidade aconteceu, mas não esqueço onde tudo teve início!