O primeiro livro que lançou foi “Há pesadelos que nos fazem sonhar”. O segundo foi “Sorriste-me”. E, até ao final do ano, esta autora mirense lançará “Com um brilhozinho nos olhos”. Estamos a falar de JOANA VERÍSSIMO, uma jovem cheia de vida e de planos, que nunca se abstém de colocar o coração na ponta dos dedos, quando está a escrever…
Joana é mesmo assim: romântica, simpática, sorridente e pessoa de emoções fortes. Talvez seja por isso que esta jovem licenciada em jornalismo pela Universidade de Coimbra, goste tanto de escrever. “Confesso que, ao escrever, tenho dificuldades de partilhar em casa, com os meus pais, aquilo que coloco na páginas de um livro”. Assumindo ter uma relação “de amigas” com a sua mãe, Joana também é extremamente enfática quando diz que “a relação com o meu pai não está num patamar abaixo… simplesmente, vivenciamos isso de uma forma diferente!”.
Enquanto a mãe, Isabel Reigota é a sua “confidente, sempre abordando os temas da minha vida de forma aberta e franca”, o pai, António Veríssimo Caneira, é quem lhe dá “dicas, ideias, na construção daquilo que escrevo” e é desta forma que ela se sente “bastante confortável na vida familiar“, mas as coisas estão a mudar de uma forma bastante drástica, porém, sendo normal na vida de qualquer um: Joana Veríssimo foi colocada, através de um concurso para técnico superior na área da comunicação, no Ribatejo. Entre muitos candidatos, esta mirense, que nenhuma relação pessoal possuía com aquela região, acabou por ocupar a única vaga existente!
Joana Veríssimo assume que a sua “relação meio conturbada com o jornalismo” não se alterou, mas “com a área da comunicação, sim” e, desta forma, resolveu concorrer numa área que lhe é tão cara. Por isso, arriscou, chegou, viu e venceu. Para ela, que gosta de “ir ao café do costume, fazer as coisas de uma forma corriqueira”, chegou o momento em que era necessário “conhecer novas pessoas, alargar horizontes pessoais e profissionais e, acima de tudo, dar um “salto no escuro”, pois assim é a vida… temos de arriscar!”.
“Não gosto de ser isenta, gosto de dar a minha opinião” – assume e continua – “e considero que esta função na minha vida profissional me dará a oportunidade de fazê-lo, sempre com ética e respeito pelas diferenças de opiniões”.
Assumindo-se “uma mulher mais madura – e isso se refletirá no novo livro”, Joana conclui que “Com um brilhozinho nos olhos”, um livro com mais de 200 páginas e que contém uma “história verídica” poderá transformar a opinião das pessoas que o leiam, sobre a sua pessoa e a sua escrita. “Coisas de uma maior maturidade” – diz, a autora.
Mas, como tudo na vida desta rapariga que se define como uma mulher que está “sempre apaixonada”, o quarto livro também já está pronto, mas não irá abordar o tema das relações, dos amores e dos desamores. Irá falar sobre a morte, algo que é inevitável na vida e “merece ser tratado com a dignidade necessária”. É assim que ela é: uma mulher que procura adaptar-se às condicionantes da vida da forma mais abrangente possível.
Joana acredita ter conquistado, desde o primeiro instante, “um público fiel” que lhe dá força nos momentos mais difíceis, mesmo sem o saber, quando cruzam com ela nas ruas e demonstram carinho e preocupação. “As pessoas perguntam-me, muitas vezes, sobre o que se passa comigo, pois já conhecem, para além do meu estilo literário, um pouco da pessoa que sou, e isso é inspirador, dá-me forças para continuar…”.
“Nos últimos dois anos aprendi imenso a ser mais espiritual”, confessa, “aprendi que podemos estar felizes e não, que somos felizes… aprendi que, de zero a dez, estou no patamar oito de felicidade e isso basta-me para levar a vida de uma forma leve e cheia de sonhos que posso vir a realizar… isto, para mim, é o mais importante, de momento”.
Aguardar pelo terceiro livro e, mais tarde, pelo quarto, de Joana Veríssimo é, para os seus leitores e amigos, algo que os deve encher de alegria e expectativa. Esta jovem mulher, inspirada e inspiradora, dá-lhes em cada página que escreve, um pouco do seu coração, da sua alma, da sua essência. Em troca, ela só espera que as pessoas compreendam o que pretende transmitir e aceitem-na como é, mesmo que não concordem com tudo o que sai das teclas do seu pc até se transformar num livro.
As páginas dos seus livros são preenchidas por Joana Veríssimo, com sentimentos, com sorrisos, com lágrimas, com ambições e com frustrações. Se pensarmos bem, a vida de todos nós é mesmo isso… não é?
Jornal Mira Online