Clévio Nóbrega, um investigador português, foi distinguido na semana passada com um prémio de 80 mil euros pela Associação Francesa contra Miopatias (AFM), para investigar a doença de Machado-Joseph (DMJ) durante os próximos dois anos. Clévio é investigador do Centro de Neurociências e Biologia Celular, da Universidade de Coimbra
Este projeto destina-se a estudar o papel e a relevância da proteína ‘ataxina-2’ no desenvolvimento desta doença, que se caracteriza pela descoordenação motora, atrofia muscular e rigidez dos membros, e provoca dificuldades na fala, na visão e na ingestão de alimentos.
Para além da doença de Machado-Joseph, espera-se também que, no futuro, esta investigação possa contribuir para a criação de terapias noutras doenças degenerativas.