O Índice de Preços no Consumidor (IPC) subiu 1,6% em julho face ao mesmo mês de 2017, uma ligeira aceleração face ao crescimento de 1,5% em junho, confirmou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em termos mensais a inflação foi -0,6% (0,1% no mês precedente e -0,7% em julho de 2017) e a média dos últimos doze meses fixou-se em 1,1%, taxa idêntica à registada no mês anterior, acrescenta o INE.
A inflação subjacente (que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 1%, valor idêntico ao registado em junho.
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) cresceu 2,2% em termos homólogos, mais 0,2 pontos percentuais à do mês anterior e superior em 0,1 pontos percentuais à estimativa do Eurostat para a área do Euro (em junho esta diferença foi nula).
“O IHPC registou uma variação mensal de -0,4% (nula no mês anterior e -0,6% em julho de 2017) e uma variação média dos últimos doze meses de 1,4% (valor superior em 0,1 pontos percentuais ao registado em junho)”, afirma o INE.
Já as rendas de habitação aumentaram 2,1% em julho, valor superior em 0,2 pontos percentuais ao apurado no mês anterior. “Todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo Lisboa registado o aumento mais intenso (2,7%)”, descreve o INE.
Para o mesmo período, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registou uma variação mensal de 0,2% (valor idêntico no mês anterior).
“A região com a variação mensal mais elevada foi a do Algarve, com uma taxa de 0,4%, sendo que todas as restantes regiões apresentaram valores positivos”, acrescenta.