O Governo de Tristão da Cunha, ilha do Atlântico Sul que pertence ao Reino Unido, está à procura de um “consultor com experiência em agricultura” para ajudar a desenvolver esta prática no local.
Segundo a imprensa inglesa, o anúncio de emprego foi colocado no site da National Farmers’ Union e explica que o escolhido terá “aproximadamente 405 hectares de pastagens pobres para 300 cabeças de gado e 500 ovelhas”.
“A comunidade produz batatas, em talhões familiares, mas quer armazenar frutas, vegetais e outras colheitas para reduzir a sua dependência da importação alimentar”, continua o anúncio.
Os interessados deverão demonstrar experiência agrícola em regiões britânicas, incluindo na medicação para gado, rotação de campos aráveis, criação e gestão de orquídeas, desenvolvimento de operações para cultivar legumes em estufas e gestão da pecuária.
A economia da ilha baseia-se em agricultura de subsistência e pesca, sendo que todos os rendimentos extra provêm da venda de marisco, postais, moedas e algum turismo.
O anúncio diz que a ilha não é propriamente grande, mas tem uma escola, igrejas, supermercado, um pub, café, hospital, museu e centro turístico. Tem também um campo de golfe, utilizado também para actividades ligadas à pecuária.
O contrato inclui estadia e viagens para o continente europeu e é válido por dois anos.
Descoberta em 1506 pelo navegador português Tristão da Cunha, a ilha foi explorada pelos franceses, em 1767 e teve como primeiro colono permanente Jonathan Lambert, que partiu de Salem, no estado – agora – norte-americano do Massachusetts.
Em 1815, os britânicos anexaram formalmente a ilha, para assegurar que os franceses não as pudessem utilizar como base para uma operação de resgate para libertar Napoleão Bonaparte da sua prisão em Santa Helena.
Hoje, Tristão da Cunha faz parte da Commonwealht e recebeu código postal inglês em 2005.A ilha deu o nome ao albatroz-de-tristão, que entretanto já se extinguiu no arquipélago, existindo apenas na ilha de Gonçalo Álvares.
Fonte; green savers