Decorreu esta sexta feira, 2 de fevereiro de 2018, com 800 inscrições, no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz (CAE) as I Jornadas sobre Parentalidade da Figueira da Foz – Evoluir do Conflito Parental para a Coparentalidade.
Na sessão oficial de abertura, o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, sublinhou «a atualidade e interesse suscitado pelo tema», congratulando-se pela realização, na Figueira da Foz e numa iniciativa de instituições da Figueira da Foz, de um evento que se traduziu numa «sala completa», mormente de mais de 600 técnicos e juristas de todo o país, a quem cabe solucionar conflitos relacionados com a parentalidade, «uma das mais difíceis missões, até porque deixa sempre um certo amargo, porque o ideal é que exista sempre harmonia… mas nem sempre assim é, e cabe a todos, pais, famílias e sistema, assegurar a felicidade intrínseca da criança».
Com organização conjunta da Câmara Municipal da Figueira da Foz, da ASOS – Associação Soltar os Sentidos, da Casa Nossa Senhora do Rosário, da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Figueira da Foz, da EAPN – Núcleo Distrital de Coimbra e da Ordem dos Advogados – Delegação da Figueira da Foz, as I Jornadas sobre Parentalidade da Figueira da Foz – Evoluir do Conflito Parental para a Coparentalidade resultam de um desafio lançado por algumas destas entidades, que detetaram a necessidade um evento com uma abordagem interdisciplinar no âmbito da parentalidade, com especialistas das áreas da Ação Social, Direito, Sociologia e Psicologia, entre outros.
Os trabalhos decorreram entre as 9h30 e as 17h30, com painéis dedicados à «Coparentalidade e Parentalidade Positiva»; «Responsabilidades Parentais»; «Alienação Parental» e «Resolução de Conflitos e Mediação Familiar». A necessidade do reforço da mediação familiar, o enfoque na redução do stresse familiar e na reeducação dos pais, aquando da regulação das responsabilidades parentais, alertando-os para as consequências negativas do conflito parental sobre os seus filhos, e ajudando-os a transitar do ‘casal extinto’ para o ‘casal parental’, foram algumas das conclusões dos trabalhos.