1 de Maio de 1994. 1 de Maio de 2014…
Hoje é o dia do vigésimo aniversário da morte do mais amado corredor de todos os tempos: Ayrton Senna da Silva.
Aquele para quem parecia que a chuva era sol: corria da mesma forma…
Aquele para quem os muros do Mónaco pareciam estar muito mais longe, tal era a sua força e coragem nas ultrapassagens no mais difícil circuito da Formula 1…
Aquele para quem o eterno rival Alain Prost, não era nada mais que isso: rival…
Aquele que detinha recordes e mais recordes, até encontrar uma parede na curva Tamburello, em Ímola…
Senna foi um marco do automobilismo.
Houve o “antes” dele e o “depois” dele. Mas o “depois” nunca foi o mesmo…
Muitíssimos deixaram de colar os olhos à TV nos domingos de Formula 1: é que faltava o “ás do volante”, o “campeão”, o “rei das pistas”.
É certo que já despontava MIchael Schumacher (o mesmo que comemorou a vitória naquela prova, mesmo com a morte anunciada de Senna, apesar de ter alegado naquela altura “não saber que ele tinha morrido”), mas – mesmo sendo impossível confirmar – fica sempre a imagem que Schumacher não teria ganho tudo o que ganhou, não teria todos os recordes que detém, se a carreira e a vida de Ayrton Senna da Silva não tivessem acabado abruptamente naquele fatídico dia 1 de Maio…
É que Senna era muito mais que um mero piloto de carros de corrida…
Era muito mais que um profissional que conseguia detetar falhas mecânicas somente ao ouvir o ronco dos motores. Era muito mais do que muita coisa…
Senna era um mago das corridas. Era um misto de homem e super-homem. Era – e é – o ídolo maior de uma categoria repleta de ídolos de barros, aqueles que nascem para as curvas e as retas, e depois de uns parcos anos, desaparecem de cena com a mesma velocidade que andavam a correr!
Assim, todos nós ficamos com a sensação, naquele dia, de termos perdido alguém muito familiar: é que Senna pertencia ao coração de todos!
Sim. Alguns poucos foram grandes.
Mas, Ayrton Senna da Silva… este foi, é, e será sempre, enorme!
