Comunicado enviado à redação do Jornal Mira Online, pela Fenazeites:
“A Fenazeites, enquanto estrutura associada da CONFAGRI, vem manifestar a sua estranheza e indignação pela falta de aprovação do Acordo Interprofissional, colocado para apreciação há 8 meses no Gabinete de Planeamento do Ministério pela AIFO – Associação Interprofissional da Fileira Olivícola.
A aprovação deste acordo, que engloba uma importante comparticipação financeira para o setor, é de alto interesse económico, uma vez que vai permitir desenvolver e reforçar a capacidade de intervenção da Interprofissional e, consequentemente, dinamizar o setor.
O setor do azeite nacional tem evoluído exponencialmente a nível de quantidade e qualidade nos últimos 15 anos. Portugal passou de produções médias de 30.000 toneladas para produções superiores a 100.000 toneladas de azeite. Mas para que se consigam ultrapassar os desafios futuros, há todo um trabalho muito importante a fazer e que consta da proposta de acordo da AIFO.
A FENAZEITES exige, assim, uma rápida resolução deste entrave.
Este acordo setorial promove o crescimento e a valorização do setor olivícola
As ações que a AIFO se propõe a realizar no âmbito deste acordo setorial vão aumentar o conhecimento dos consumidores sobre o produto, produzindo um efeito económico positivo no aumento da procura do azeite made in portugal.
Por meio de campanhas de informação, sensibilização e promoção, no mercado nacional e internacional, transfere-se para os consumidores o conhecimento sobre as diferentes categorias de azeite e a qualidade conexa, os seus benefícios para a saúde, obtendo-se novos consumidores, fidelizando os atuais e, em suma, favorecendo o aumento de consumo global.
Apostando na inovação tecnológica e na investigação, podemos tornar o setor mais competitivo, mas igualmente mais eficiente, ambientalmente mais sustentável e potenciando o seu forte contributo na fixação dos gases com efeito de estufa. A ação investigadora sobre o conhecimento das características nutritivas e saudáveis do azeite aliado à potenciação da pesquisa de novos tipos de embalagens adaptados às exigências dos consumidores são tarefas fulcrais para criar dinâmicas na fileira aproximando o produto ao consumidor.”