Os meses de outubro e novembro marcam o regresso de uma onda de contestações. Saiba quando e em que setores se realizam as paralisações e o que reivindicam federações e sindicatos.
- 28 de outubro a 2 de novembro – Farmacêuticos
Os farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde exigem a concretização da residência farmacêutica, abertura de concurso para progressão na carreira e revisão do estatuto remuneratório.
- 3 e 4 de novembro – Enfermeiros
Os enfermeiros contestam a “ausência total de diálogo” por parte do Ministério da Saúde em ouvir as reivindicações.
Consideram também que os cerca de 700 milhões de euros para reforçar o SNS previstos na proposta Orçamento do Estado para 2022 só serão bem empregues se estiverem em cima da mesa as áreas para as quais este acréscimo orçamental será afeto.
Os sindicatos dos enfermeiros dizem ainda que a greve foi limitada a dois dias devido à consciência que as estruturas sindicais têm das consequências para os utentes do SNS.
- 5 novembro – Professores
No dia em que o ministro da Educação é ouvido no Parlamento, as duas federações de professores e outros sindicatos convergem numa greve nacional.
As estruturas sindicais justificam a greve precisamente com o OE2022, que dizem ignorar os problemas do setor, designadamente, questões que afetam a carreira docente e também os trabalhadores não docentes.
Outros dois sindicatos de professores convocaram greve também para o mesmo dia, como a Associação Sindical de Professores Licenciados e o Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação.
- 11 e 12 de novembro – Bombeiros
Os bombeiros profissionais fazem greve em protesto contra a proposta de OE2022, que dizem ter-se esquecido da classe. Os bombeiros reivindicam aumentos salariais, subsídio de risco igual ao das forças de segurança, num valor de 100 euros mensais, regulamentação de todo o setor dos bombeiros e proteção civil, revisão da tabela salarial dos bombeiros sapadores, bem como as 35 horas de trabalho.