A paralisação de 24 horas na CP e na Infraestruturas de Portugal foi convocada por várias organizações sindicais. Trabalhadores reivindicam aumentos salariais.
A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) convocou para sexta-feira uma greve de trabalhadores da Comboios de Portugal (CP) e da Insfraestruturas de Portugal (IP), mas os efeitos são sentidos já esta noite.
A CP informa que a paralisação terá serviços mínimos, prevendo que possam existir perturbações na circulação.
“Informamos que por motivo de greve prevêem-se perturbações significativas a nível nacional em todos os serviços, no dia 8 de outubro de 2021, com possível impacto nos dias anterior e seguinte ao período de greve, a 7 e 9 de outubro”, pode ler-se no comunicado publicado no site da CP.
A CP prevê a realização dos seguintes comboios: Alfa Pendular e Intercidades, Regionais e InterRegionais, Comboios Urbanos de Lisboa, Comboios Urbanos do Porto e Comboios Urbanos de Coimbra.
Já no caso de transbordos rodoviários previstos por motivo de obras, “no período de greve realizam-se apenas aqueles que substituem comboios constantes das listagens dos serviços mínimos”, informa.
A paralisação de 24 horas na CP e na Infraestruturas de Portugal foi convocada por várias organizações sindicais, e tem como principal reivindicação aumentos salariais.
Na quarta-feira realizou-se uma reunião entre sindicatos e Governo que terminou sem um entendimento quanto às reivindicações dos trabalhadores.
Além de “medidas concretas de aumento de salário para todos os trabalhadores”, a Fectrans reivindica um plano para “admissão de trabalhadores para substituírem os que faltam e os que são necessários para se conseguir fazer o aumento da oferta”, medidas para a “harmonização das regras de trabalho na CP e na IP” e “uma calendarização para a negociação da revisão da contratação colectiva”.
Olimpia Mairos / RR