20.5.2024 –
Sem resposta do Governo, os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica vão acentuar as ações de protesto e luta, estando já agendada uma greve nacional para o dia 7 de junho. Nesse mesmo dia, será realizada uma concentração de protesto em frente ao Ministério da Saúde. Os profissionais exigem o agendamento de reunião com a Ministra da Saúde, tendo em vista o estabelecimento de um protocolo negocial que calendarize o tratamento das matérias reivindicadas à semelhança do que tem sido efetuado com os demais profissionais de saúde. Estão, ainda, previstas nas próximas semanas ações por Instituição com as especificidades próprias.
“A atitude do Governo, que continua sem dar respostas e sem agendar uma reunião com os Sindicatos representativos dos TSDT, ao contrário do que já aconteceu com os Sindicatos de outras carreiras de Técnicos Superiores na área da Saúde, demonstra uma grave falta de respeito por estes profissionais” – Luís Dupont, Presidente do STSS
Luís Dupont, presidente do STSS – Sindicato Nacional de Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica lamenta “a atitude do Governo, que continua sem dar respostas e sem agendar uma reunião com os Sindicatos representativos dos TSDT, ao contrário do que já aconteceu com os Sindicatos de outras carreiras de Técnicos Superiores na área da Saúde, o que demonstra uma grave falta de respeito por estes profissionais”. Reforçando que é inadmissível “a total e absoluta ausência de resposta aos pedidos de reunião, que apresentámos à Ministra da Saúde, para tratamento e resolução das situações derivadas da errada interpretação e incorreta ou não aplicação das regras respeitantes às condições de transição de carreira e de reposicionamento remuneratório para os TSDT, com vínculo de emprego público e privado, manutenção de contabilização errada dos pontos de avaliação de desempenho e, com os consequentes prejuízos nas condições de progressão remuneratória e a urgente necessidade de regulamentação das matérias que subsistem do anterior estatuto de carreira”.
Entre as principais matérias por resolver destacam-se o reconhecimento do ponto e meio a atribuir por efeito da avaliação de desempenho por cada ano de trabalho, independentemente de ser tempo avaliado ou não e sobretudo do vínculo laboral em causa, a comunicação, por parte das instituições, dos pontos atribuídos em virtude da aplicação do sistema de avaliação do desempenho e a resolução de todas as injustiças que resultam do processo de revisão e descongelamento das carreiras nos dois regimes contratuais – CIT e CTFP.
“Está nas mãos do Governo travar esta greve e outras ações de luta. Os trabalhadores exigem respostas por parte da tutela e que a mesma demostre interesse em dialogar com todos os profissionais de saúde e não apenas com alguns, ignorando um dos maiores grupos do SNS” conclui Luís Dupont.