Com decisão unânime, terminou o plenário dos sindicatos dos motoristas. Este, acabou por ditar a manutenção da greve que tem início agendado para o dia 12 de Agosto.
Prometendo “cumprir os serviços mínimos decretados”, os motoristas foram taxativos ao afirmar “a greve é para avançar” confirmando o pensamento generalizado da classe, de que não seria dado “nem um passo atrás!”.
Este plenário, do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas, aconteceu em Aveiras de Cima e foi antecedido por um outro em Leiria, do Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias que já havia dado o seu veredito, também ele no sentido da manutenção da greve marcada.
Os motoristas afirmam que o que “está aqui em causa é tão só uma relação laboral mais justa” e que “os motoristas querem ser pagos pelas horas que trabalham e ter um ordenado minimamente digno”. Em causa está a reivindicação do aumento do salário base dos trabalhadores – atualmente de 630 euros – para 700 euros já em Janeiro de 2020, 800 euros em 2021 e 900 euros 2022.
A greve, que terá início na próxima segunda-feira, não tem data marcada para o seu encerramento.
Portugal está, a partir deste sábado e até às 23:59 de 21 de Agosto, em situação de crise energética, decretada pelo Governo devido à greve de motoristas.
Jornal Mira Online com Lusa