O protesto começou a 29 de março e só vai terminar a 12 de maio. O responsável pelo grupo de Transportes da Área Metropolitana do Porto alerta para o caos que pode surgir.
A greve parcial dos trabalhadores da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF) está a ter um forte impacto, que pode aumentar nos próximos dias.
O coordenador do grupo de Transportes e Mobilidade da Área Metropolitana do Porto e presidente da câmara de Gondomar, Marco Martins, explica que esta paralisação de três horas por turno está neste momento a afetar 220 mil passageiros por dia com atrasos e corte de serviços.
Marco Martins prevê que a possível suspensão de linhas do metro a partir de quinta-feira “pode provocar o caos na mobilidade no Grande Porto”.
O responsável adianta que desde a semana passada vários autarcas têm pressionado o Governo para resolver a situação. “O que está aqui em causa é um conflito salarial entre os trabalhadores da EMEF e a sua administração. A EMEF é uma empresa detida totalmente pela CP, de capitais públicos, e portanto estamos a tentar pressionar para que os tpo se resolva”, afirma Marco Martins.
Fonte: TSF
Foto: João Manuel Ribeiro/Global Imagens