A greve aos turnos extraordinários dos trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tem uma adesão de “zero por cento”, disse a entidade em comunicado, divulgado na quarta-feira (10/08).
“Todos os operacionais do INEM escalados para os turnos regulares ou de trabalho extraordinário, desde dia 6 de Agosto, encontram-se em plena laboração, verificando-se uma percentagem de adesão à greve de 0%”, afirma-se no comunicado do INEM.
A greve às horas extraordinárias foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), que a agência Lusa tentou contactar para pedir um comentário, mas que não foi possível.
Diminuição dos meios
A Federação também disse que a greve, até ao fim do ano, acontece num momento em que o INEM tem visto os meios diminuírem ao longo dos anos. Segundo o comunicado do INEM, desde que começou a greve e até quarta-feira, a percentagem de adesão é de zero por cento e todos os meios de emergência no norte, no centro e no sul estão operacionais, “incluindo os turnos em que tem sido necessário recorrer a trabalho extraordinário”.
O INEM esclarece ainda que o socorro era assegurado a 31 de dezembro do ano passado por 614 meios, aos quais se soma atualmente uma nova Ambulância de Emergência Médica em funcionamento em Quarteira, e o reforço sazonal no Algarve (mais um motociclo de emergência médica em Portimão e três Ambulâncias de Socorro do INEM, nas delegações da Cruz Vermelha Portuguesa de Armação de Pêra, de Tavira e de Albufeira).
A estes meios, o comunicado “junta” “mais duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação, que iniciaram este ano atividade no Hospital Fernando da Fonseca (Amadora/Sintra) e no Centro Hospitalar Barreiro/Montijo”.
Lusa