Governo prepara-se para cortar nos apoios à contratação

Em causa estão os casos dos jovens à procura do primeiro emprego e dos desempregados de longa duração.

O Governo prepara-se para cortar nos apoios dados às empresas para a contratação de jovens à procura do primeiro emprego e desempregados de longa duração.

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O jornal Público e o Negócios contam que as empresas vão perder a isenção total da TSU que têm nesta altura e que se prolonga por três anos. De acordo com o projeto-lei ao qual os dois jornais tiveram acesso está previsto que a isenção da TSU baixe para 50% e que no caso dos jovens à procura do primeiro emprego seja atribuída por cinco anos.

Miguel Cabrita, o secretário de Estado do Emprego, confirma estas intenções e revela que o apoio passa a acompanhar o trabalhador mesmo que ele mude de emprego ou fique sem trabalho. A ideia, segundo Miguel Cabrita, é criar emprego sustentável. Para isso foi criado o prémio emprego, ou seja, a atribuição de dois salários às empresas que integrem nos quadros estagiários ou contratados a prazo, visando garantir a sustentabilidade do emprego criado pelo Estado.

“É uma canalização dos apoios ao emprego para os contratos sem termo (…) e garantir que o emprego apoiado pelo Estado é sustentável e tem reflexos na inserção das pessoas no mercado de trabalho”, disse Miguel Cabrita aos jornalistas, à margem da conferência internacional “Futuro do Trabalho”, em Lisboa.

“O que tem de acabar é que as pessoas possam saltar de estágio, possam ter apoios a estágios, e depois à contratação e depois a nível da taxa social única (TSU)”, frisou Mário Cabrita.

Fonte: TSF/LUSA

Foto: Nuno Fox/Lusa