29.11.2023 –
A tutela em comunicado “saúda a capacidade de diálogo e compromisso, em prol de melhores condições de trabalho e de resposta aos utentes”. A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) não assinou o acordo.
O Ministério da Saúde anunciou esta terça-feira que alcançou um acordo intercalar com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) para um aumento dos salários no próximo ano.
O Governo, em comunicado enviado às redações, explica que “concluiu as negociações com as estruturas representativas dos médicos, tendo chegado a um acordo intercalar com o Sindicato Independente dos Médicos para um aumento dos salários em janeiro de 2024”.
O aumento salarial vai aplicar-se a todos os médicos, privilegiando as remunerações mais baixas.
Os assistentes hospitalares com horário de 40 horas terão um aumento de 14,6%, os assistentes graduados de 12,9% e os assistentes graduados sénior de 10,9%. Modelo similar será aplicado a cada uma das carreiras médicas”, lê-se no comunicado.
A tutela “saúda a capacidade de diálogo e compromisso, em prol de melhores condições de trabalho e de resposta aos utentes e (…) o empenho de todas as partes nas negociações”.
FNAM rejeita acordo com Governo
A Federação Nacional do Médicos (Fnam) rejeitou um acordo salarial com o Ministério da Saúde, considerando que é “um mau acordo para os médicos” e para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A Fnam não aceita o acordo, a proposta que foi feita pelo Ministério da Saúde, uma vez que isto é um mau acordo para os médicos, é um mau acordo para o Serviço Nacional de Saúde, isto não vai permitir fixar médicos no SNS”, disse a presidente da Fnam, Joana Bordalo e Sá, à saída da reunião com a tutela, no Ministério da Saúde, em Lisboa.